PAÍS/SUL FLUMINENSE
Chegou ao fim, na terça-feira, dia 28, a Operação Átria, uma iniciativa nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para combater crimes praticados contra mulheres, em razão do gênero. As ações, iniciadas no dia 27 de fevereiro, resultaram na prisão de 473 pessoas no Estado do Rio de Janeiro. Os números, porém, podem subir, pois algumas diligências ainda estão sendo contabilizadas. Também ocorreram ao longo da operação prisões em cidades da Região Sul Fluminense.
No Rio, a coordenação operacional foi feita pelo Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), com apoio da Coordenadoria de Comunicações e Operações Policiais (Cecopol). O trabalho envolveu as unidades de todos os departamentos da Polícia Civil.
Ao todo, 7.545 diligências foram realizadas, incluindo investigações, ações preventivas, palestras, cursos, orientações e ações sociais. Cerca de quatro mil vítimas foram atendidas em 83 dos 92 municípios do estado. Os agentes instauraram 3.203 inquéritos, solicitaram 2.415 medidas protetivas de urgência e apreenderam 41 armas de fogo.
Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil não divulgou os municípios que fazem parte do balanço final.