Operação da 167ª DP prende três suspeitos da morte de um PM em dezembro, em Paraty

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PARATY

Em ação coordenada pelo delegado titular da 167ª Delegacia de Polícia, Dr. Uriel Alcantara Machado, policiais civis em ação conjunta com a Polícia Militar realizaram uma operação na manhã de hoje para cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão domiciliar. O inquérito policial  investiga a morte de um policial militar em dezembro de 2017, na porta de uma boate em Paraty, além da tentativa de homicídio contra outro policial militar e um segurança, ambos baleados na ocasião.

Segundo o delegado, em dois locais foram realizadas prisões em flagrante delito, uma delas no bairro Jabaquara, onde foi preso Fabrício Virges Farto, pelo crime de tráfico de drogas, após ter sido encontrada grande quantidade de maconha. “Fabrício possui anotações por tráfico de drogas e porte de arma”, disse Uriel.

De acordo com o delegado, a segunda prisão em flagrante ocorreu no Morro do Ditão, sendo encontrado na residência de Willian Pimenta Conceição, grande quantidade de cocaína, balança de precisão e um revólver calibre .38, com numeração raspada, havendo possibilidade de ter sido a arma utilizada no crime investigado. “Também foram realizadas diligências para cumprimento de mandados de prisão e cumprida a prisão preventiva contra Flavio Nunes Coelho, indiciado por crime de associação para o tráfico, em inquérito policial concluído e remetido à justiça pela delegacia, no início deste ano”, disse o delegado, explicando que Flavio foi capturado em sua casa no bairro Condado.

No bairro Ilha das Cobras ocorreu a quarta prisão, de um adolescente de 17 anos, foragido há meses em razão da existência de três mandados de busca e apreensão, originados de investigações da 167ª DP sobre os crimes de homicídio, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Uriel conta que com o adolescente foi encontrada grande quantidade de cocaína, haxixe, maconha, crack, caderno de anotações do tráfico, material de endolação, além de munições calibre .380, fundamentando sua apreensão em situação flagrancial por fato análogo aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse ilegal de munições.

Ainda segundo Uriel, o jovem atualmente é investigado em procedimento tramitando na 167ª DP, após suas digitais terem sido encontradas em um veículo roubado, utilizado pelos autores de um homicídio ocorrido no bairro Pantanal em novembro de 2017, onde o tráfico que atua é da facção rival.

O CASO

O cabo da Polícia Militar Eduardo Caetano Neto, morreu na noite do dia 21 de dezembro do ano passado. Conforme divulgado no jornal A VOZ DA CIDADE, na ocasião, o policial havia sido baleado na porta de uma boate da cidade no dia 3 do mesmo mês. Na ocasião, outro policial e também um segurança do estabelecimento foram baleados.

Segundo informações da 167ª DP, o crime aconteceu na Avenida Roberto Silveira, no bairro Chácara da Saudade. Os três feridos foram socorridos com vida por populares, na ocasião, e levados para hospitais da cidade.

Na época, em sua rede social, a casa noturna “The Secret Club”, foi a público esclarecer a respeito do ocorrido na área externa do estabelecimento.

“Um meliante chegou armado na porta do club, disparando vários tiros sem motivo algum, e alvejando três pessoas, incluindo funcionários, causando pânico em quem estava na rua trabalhando, ou apenas de passagem. O estabelecimento prestou toda a assistência aos feridos, encaminhando os mesmos ao hospital de Paraty. Fica aqui a nossa revolta com a violência que teima em tirar a nossa paz, e o sossego dos nossos filhos”, disse a nota.

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