NOVA IORQUE
Esta quinta-feira, dia 12, as Nações Unidas marcam o Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde. Em setembro, os líderes mundiais adotaram uma declaração política sobre o tema, reafirmando que a saúde é um direito humano.
Em mensagem sobre o dia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o acordo “é uma conquista significativa que impulsionará o progresso na próxima década da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
Apelo
Neste Dia Internacional, o chefe da ONU está pedindo “aos líderes para que cumpram a sua promessa e garantam saúde para todos”.
Guterres afirmou que, nesse momento, mais pessoas têm acesso serviços essenciais de saúde do que nunca, mas muitas ainda são deixadas para trás. Para ele, é “inaceitável” que metade da população mundial não tenha acesso a esses serviços.
Todos os anos, 100 milhões de pessoas são levadas à pobreza devido a custos com serviços de saúde. Além disso, mais de 800 milhões de pessoas gastam 10% do seu rendimento neste tipo de cuidados.
Para o secretário-geral, “a cobertura de saúde de uma pessoa nunca deve depender de sua riqueza ou de onde ela more.” Ele diz que é preciso “dar prioridade às necessidades dos mais vulneráveis” e dos que vivem em locais mais remotos.
Por fim, António Guterres pede que a comunidade internacional reconheça “o peso crescente da poluição e da crise climática nos sistemas de saúde”.
Objetivos
A cobertura universal de saúde faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ODSs, que devem ser conseguidos até 2030.
A Assembleia Geral da ONU também aprovou uma resolução pedindo aos países que acelerem o progresso em direção a este objetivo, como prioridade essencial para o desenvolvimento internacional.
O Dia Internacional foi aprovado em 12 de dezembro de 2017 e é celebrado pela segunda vez em 2019. (Com informações da Agência ONU).
