ONU marca Dia Internacional da Mulher com destaque para liderança feminina

Por Andre

Em mensagem para data, António Guterres afirma que participação das mulheres em cargos de liderança e tomada de decisão é urgente; ele destacou a importância da atuação delas na pandemia, já que são 70% dos profissionais de saúde; sem esforços adicionais, paridade de gênero levará 130 anos

NOVA IORQUE

Neste Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, o secretário-geral das Nações Unidas destaca a importância da igualdade de gênero na reconstrução após a pandemia de Covid-19.

Em mensagem sobre a data, António Guterres afirma que um mundo mais justo e sustentável passa pelo balanço na presença feminina em cargos de liderança.

Igualdade

O líder da ONU também ressalta que a organização alcançou a paridade de gênero na direção na sede e em todo o mundo. Como resultado, ele afirma que o trabalho melhorou e passou a representar melhor as comunidades em que as Nações Unidas atuam.

Guterres lembrou que 70% de todos os profissionais de saúde são mulheres e que elas foram essenciais para o gerenciamento da pandemia, embora as mais afetadas pelas crises da Covid-19.

Segundo ele, muitas meninas saíram das escolas nos últimos anos e as mulheres do mercado de trabalho. Elas enfrentaram o aumento da pobreza e da violência, além de serem responsáveis por três vezes mais cuidados não-remunerados do que os homens.

O alerta de António Guterres é que, nesse ritmo, a igualdade de gênero nos cargos mais altos levará 130 anos. Ele reforça que em todos os países, “as mulheres estão escandalosamente subrepresentadas nos corredores do poder e nas salas de reuniões das empresas”.

Em quase 77 anos de existência, a ONU nunca teve uma secretária-geral mulher. E até o momento, apenas quatro mulheres presidiram a Assembleia Geral da organização.

Ação

O líder da ONU ressaltou ainda que as “mulheres carregam o peso das mudanças climáticas e da degradação ambiental” e, por todas essas razões, é hora de acelerar ações para um mundo mais igual.

Guterres afirma que todas as meninas têm que ter acesso às escolas e que as mulheres precisam de formação adequada e trabalho digno.

Ele pede ações efetivas para acabar com a violência de gênero, cuidados universais totalmente integrados nos sistemas de proteção social e medidas direcionadas para que as mulheres sejam parte das tomadas de decisões.

Para o secretário-geral, a desigualdade de gênero é essencialmente “uma questão de poder, num mundo e cultura dominados por homens”.

* Luciano R. Pançardes – Editor Chefe

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