CONGO
As Nações Unidas despacharam uma força de reação rápida para o leste da República Democrática do Congo, RD Congo, após um ataque que na quarta-feira matou 19 pessoas na área de Maliki.
O atentado foi atribuído ao grupo rebelde Forças Democráticas Aliadas, ADF, na área da província do Kivu do Norte.
Tropas de Paz
A Missão das Nações Unidas na RD Congo, Monusco, informou que está coordenando o envio de mais forças em encontros com representantes do Exército congolês.
A Monusco também contou que reforçou suas tropas em Beni e Butembo apesar da situação estar mais calma após protestos realizados esta semana.
Agências de notícias informaram que os manifestantes bloquearam estradas alegando que forças do governo e tropas de paz não conseguiram evitar o ataque do ADF. Com a ofensiva foram danificados o prédio municipal e o complexo da ONU em Beni.
Movimentos
De acordo com agências de notícias, várias representações diplomáticas internacionais aconselharam o seu pessoal a se protegerem e a limitarem os movimentos.
A violência na RD Congo foi debatida no Conselho de Segurança da ONU a portas fechadas na terça-feira. Na reunião, a chefe da Monusco, Leila Zerrougui, destacou que o cenário no terreno era de “grande agitação”.
A representante disse ainda que o desafio da operação de paz era lidar com a fúria das pessoas e os ataques no leste do país, onde operam mais de 100 grupos armados.
Ebola
Zerrougui contou que este novembro houve cerca de 14 ataques que já causaram aproximadamente 80 mortos na região, que enfrenta o pior surto de ebola na história do país.
Mais de 2 mil pessoas morreram desde que o surto de ebola foi declarado em agosto passado. (*Com informações https://news.un.org/).