OMS recomenda cancelar celebrações no período de festas de fim de ano

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NOVA IORQUE

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, confirmou que a variante Omicron está se espalhando de forma mais rápida do que a Delta. Segundo Tedros Ghebreyesus, existe uma possibilidade maior de que as pessoas “que foram vacinadas ou já se recuperaram da Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”.

Em Genebra, Tedros aproveitou o período de Natal e de Ano-Novo para afirmar que “sem dúvidas, encontros sociais durantes as festas levarão a um aumento dos casos, a uma superlotação dos sistemas de saúde e a mais mortes”.

O chefe da OMS foi claro: “é melhor cancelar um evento do que ter uma vida cancelada”. Tedros sugere ser melhor celebrar em uma outra ocasião, do que comemorar agora e entrar de luto depois.

Segundo ele, a Covid-19 matou 3,3 milhões de pessoas este ano, causando mais mortes do que HIV, malária e tuberculose juntas em 2020. Todas as semanas, o vírus SARS-CoV-2 mata 50 mil pessoas.

O chefe da OMS lembrou que a África está enfrentando uma onda de novos casos de Covid-19 devido à variante Ômicron. Na última semana, o continente registrou o quarto maior número de casos.

Tedros lembrou que ninguém quer estar, daqui a um ano, falando ainda sobre “oportunidades perdidas, desigualdades na vacinação ou novas variantes”. Ele espera que 2022 seja o ano do fim da pandemia, mas para isso acontecer, será necessário garantir que 70% da população de todos os países do mundo esteja vacinada até meados do próximo ano.

Mais uma vacina  

A OMS aprovou o uso emergencial da vacina Nuvaxovid, após aprovação da Agência Europeia de Medicamentos. O novo imunizante é produzido pela Novavax e é o produto originário da vacina Covovax, aprovada pela agência da ONU no dia 17 de dezembro.

A OMS explica que as duas vacinas utilizam a mesma tecnologia, sendo necessárias duas doses para proteger a pessoa da Covid-19.

* Silas Avila Jr. – Editor Internacional

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