NOVA IORQUE
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, OMS, considerou que a suspensão de bloqueios para evitar a rápida expansão do coronavírus em alguns países é uma questão tanto complexa como difícil.
Falando esta segunda-feira, em Genebra, Tedros Ghebreyesus considerou essencial que essa medida seja tomada de forma lenta e constante para proteger vidas e meios de subsistência.
Subsistência
Até esta segunda-feira, dia 11, a agência notificou 4.013.728 casos confirmados e 278.993 mortes em 215 países e territórios. O chefe da agência citou casos como a Alemanha, a Coreia do Sul e na região de Wuhan na China, que relataram o aparecimento de casos de infeção pelo vírus. Ele disse que felizmente estes possuam sistemas para responder a qualquer ressurgimento nos casos.
A agência anunciou que atua com os governos para garantir que as principais medidas de saúde pública permaneçam em vigor para lidar com o desafio de suspender os bloqueios.
Mas Tedros defende que “até que haja uma vacina, o pacote abrangente de medidas é o nosso conjunto mais eficaz de ferramentas para combater o vírus”.
Ferramentas
O chefe da OMS remeteu os países para as novas orientações destacando três perguntas-chave que os países devem fazer antes do levantamento dos bloqueios. A primeira é se a epidemia está sob controle.
Em segundo lugar devem avaliar se o sistema de saúde pode lidar com o ressurgimento de casos após o relaxamento de certas medidas e por fim se o sistema de vigilância em saúde pública poderá detectar e gerenciar os casos e seus contatos além de identificar um ressurgimento.
Na ocasião, especialistas enfatizaram estudos iniciais apontando níveis de anticorpos contra a doença abaixo do esperado na população em geral. Isso significa que a maioria das pessoas permanece suscetível a adoecer.
* Silas Avila Jr – Editor Internacional