Obra abandonada em trevo do bairro Conforto, em Volta Redonda, gera reclamações

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Há mais de dois anos abandonada, a obra de construção de um reservatório para o controle de enchentes no bairro Conforto e adjacências tem gerado reclamações de moradores e comerciantes próximos à Rua Carlos Chagas – antiga 207 – e redondezas. Para a conclusão do reservatório, que teria capacidade de armazenar grande quantidade de água, aumentar a captação e tratamento do esgoto produzido na cidade, o município necessita da liberação de R$ 1,5 milhão, recurso do Governo do Estado, que ainda não foi repassado.

Segundo os reclamantes, o local está se transformando em um verdadeiro depósito de lixo e em esconderijo de pessoas mal intencionadas, pelo fato dos tapumes estarem soltos. “Esse reservatório vai ajudar a minimizar os problemas causados pelas históricas inundações aqui na região, mas com o abandono da obra, o local ficou perigoso e tem trazido medo a todos nós que trabalhamos e moramos nas proximidades. Quando o governo passado anunciou a realização da obra ficamos felizes, mas logo depois o serviço foi interrompido e segue parado até hoje”, disse o comerciante Waltecir Ilário da Fonseca, de 48 anos; lembrando que devido ao acumulo de lixo, o local atrai também animais peçonhentos e até mesmo o mosquito Aedes aegypti – transmissor da febre amarela, dengue e outras doenças.

Llocal atrai também animais peçonhentos e até mesmo o mosquito Aedes aegypti – transmissor da febre amarela, dengue e outras doenças – Foto: André Matheus

A informação da direção do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda  é de que os tapumes já estão sendo recolocados. Em relação à obra, a prefeitura aguarda o repasse do Governo Estadual e a previsão é que os trabalhos sejam retomados ainda neste mês.

RETOMADA DE OBRA

O governo municipal retomou nesta semana o serviço de recapeamento de vias com asfalto quente. Cerca de 10 quilômetros e 24 bairros da cidade serão contemplados com o trabalho de recapeamento. O serviço é coordenado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SMI).

A empresa que executa o serviço foi contratada por meio de licitação realizada no final de 2017. “A empresa teve que interromper os serviços por conta das chuvas. Mas vamos avançando seguindo um cronograma, mas dependemos das condições climáticas para realizar o trabalho, já que ele não pode ser realizado com chuva”, destacou o secretário municipal de Infraestrutura, Toninho Oreste.

A Secretaria de Infraestrutura também promove um trabalho de tapa-buraco em paralelo. São três equipes da pasta que estão nas ruas do município participando da operação, que atende vários bairros, com asfalto frio e produzido pela própria usina da prefeitura.

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