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Novo Aeroclube de Resende vai fomentar o turismo e gerar empregos

Por Andre
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RESENDE
Abrigar novas empresas, formalizar as que já estão instaladas, gerar empregos, formar paraquedistas, fomentar o turismo e aumentar a arrecadação municipal. Estes são os ingredientes que já foram selecionados para o preparo do Novo Aeroclube de Resende. Há três anos, o concessionário do local planeja a profissionalização das atividades desenvolvidas no local e a investida de novos empreendimentos, que irão proporcionar à cidade desenvolvimento e destaque a nível nacional. A equipe de reportagem do A VOZ DA CIDADE se reuniu ontem com o investidor, novos gestores e com o ex-secretário de municipal de Indústria e Comércio, Raphael Gattás – que pleiteou importantes verbas para, também, ampliar as atividades no aeroporto local. Sem os entraves judiciais que mantinham os projetos no papel e com a reintegração de posse prevista para ocorrer em breve, o município está prestes a abrigar um grande empreendimento.

A prefeitura realizou uma licitação para a exploração comercial do espaço em 2015. Após inúmeras liminares que mantiveram a atual empresa que administra o Aeroclube no local, uma nova ordem de desocupação foi expedida pela Justiça no início de 2018. Nela, foi estabelecido para o último dia 20 o prazo final para as escolas de pilotagem e paraquedismo deixarem a área. Assim, a previsão para que a medida seja cumprida, ainda que de forma coercitiva, ocorra até a próxima semana.

Novos investimentos

No final de outubro de 2016, o advogado Raphael Gattás aceitou o convite do prefeito Diogo Balieiro Diniz (Democratas) para ser secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Resende. Atuante no cargo até maio de 2018, quando decidiu seguir com a pretensão de disputar uma cadeira como deputado estadual na próxima eleição, conquistou importantes verbas para o município; principalmente em relação ao aeroporto da cidade.

“Quando cheguei a Resende eu falei com o prefeito Diogo Balieiro (DEM): ‘Prefeito, você tem um tesouro escondido, que é o aeroporto municipal; que está abandonado’. Propus resgatá-lo, mas ele disse que ninguém havia conseguido mexer com isso, mas graças a parcerias com o Governo Federal nós conseguimos arrecadar R$ 7,5 milhões junto com a Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), para ser realizado todo o balizamento recapeamento da pista, reforma do saguão de recepção das pessoas, e mais R$ 2,5 milhões junto à Aeronáutica para instrumentalização e colocar o aeroporto para funcionar”, disse Gattás; destacando que a volta dos voos aumentará a arrecadação de recursos do município, além de ser um meio facilitador na logística de diretores das grandes empresas situadas na região.

“Voltando a operar o aeroporto de Resende poderá fazer voos com o trecho Rio-São Paulo, voos de carga, aumentando assim a arrecadação do município e sendo possível investir em obras sociais. Essa rota facilita o deslocamento de diretores de empresas aqui da região, o que acaba se tornando mais um atrativo. Consequentemente vamos gerar mais empregos para o Sul Fluminense, que é o que realmente muda a vida das pessoas: oportunidade de trabalho e geração de empregos. Hoje há 77 pessoas trabalhando no local. Com os novos projetos a serem desenvolvidos pelo concessionário da área, esse número poderá ser ampliado para até 231 empregos”, destacou Gattás.

Projeto prevê capacitação profissional, construção de restaurante panorâmico, hotel e parque aquático

Raphael Gattás classifica o Aeroclube como um diamante que estava sem ser lapidado ao longo dos anos. Ele destacou que o novo projeto para a área prevê a manutenção da escola de formação de pilotos, construção de um restaurante panorâmico, hotel com 48 leitos, parque aquático com três piscinas para adultos e crianças e muito investimento no paraquedismo.

“Atualmente, o concessionário contribui mensalmente com R$51 mil à prefeitura. Com o desenvolvimento desses novos projetos, a arrecadação vai ser ampliada para em torno de R$ 250 mil e o município poderá investir na Saúde, Educação, enfim, em outros setores. Hoje, o atrativo de Resende para as empresas é a questão logística, por estar no eixo Rio – São Paulo. Mas a Serra da Mantiqueira tem atrativos de esportes de aventura e o concessionário, com o paraquedismo como referência, contribuirá para que a prefeitura dê uma identidade para a cidade: ‘Resende – a Cidade do Esporte de Aventura’. Isso beneficia muitas pessoas, pois haverá a possibilidade de se investir no artesanato, aumentar a geração de empregos”, destacou o ex-secretário; mencionando que projetos sociais também poderão ser desenvolvidos para formar jovens instrutores de paraquedismo.

Profissionalização

De acordo com os novos gestores do setor de paraquedismo, Marcello Costa e Geórgia Duarte, o mercado desenvolvido no local, atualmente, opera de maneira muito informal e isso não traz benefícios nem para os trabalhadores, nem para o município em termos de arrecadação.


“Os pequenos empreendedores que ali existem poderão se formalizar, deixar de atuar de maneira amadora. A intenção é fazer com que existam perante a prefeitura. A presença de um gestor é importante para sanar todas essas necessidades; para que sejam liberados alvarás de funcionamento; de segurança dos Bombeiros; CNPJ. E com as novas empresas, contribuição com impostos e geração de empregos – todo mundo ganha; a cidade se desenvolve”, destaca Marcello Costa; citando ainda a possibilidade e interesse de novas empresas se instalarem no local, como fábricas de paraquedas e que outras que oferecem serviços de manutenção dos equipamentos.

Paraquedismo: o ESPORTE DO CÉU

Paraquedista há 25 anos, Marcello Costa e a esposa Geórgia Duarte serão os gestores da área de Paraquedismo. Eles têm experiência no mercado e já cuidam da escola de Paraquedismo de Boituva-SP e Búzios-RJ. Também gerem uma unidade dentro do Centro Nacional de Paraquedismo, que se chama Sky Company – há 20 anos atuando no esporte como uma das maiores escolas do Brasil e do Mundo.

Marcello é instrutor e examinador pela Confederação Brasileira de Paraquedismo, com cerca de 5 mil inscritos; e pela United States Parachute Association; que é a gestora do paraquedismo norte americano e que é reconhecida no mundo inteiro, com cerca de 100 mil escolas associadas.

“A intenção não é monopolizar o negócio e demitir as pessoas que ali já atuam profissionalmente; muito pelo contrário! A intenção até triplicar a capacidade do que já existe, em relação a tudo: turismo, emprego, estrutura… Nesses 25 anos que atuo no mercado ainda não tinha visto nenhum empresário com essa intenção e visão de negócio futuro e de investir no esporte que o empreendedor do Novo Aeroclube tem. Tenho grandes amigos dentro desta unidade de Resende e a intenção é de que eles venham com a gente”, destacou Marcello.

Referência no estado

A cidade já é referência no esporte a nível estadual. Em 3 de maio de 2017 foi sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão, a  Lei de autoria da ex-deputada Ana Paula Rechuan,  que declara Resende como a Capital do Paraquedismo. Outra gestora do novo empreendimento e esposa de Marcello, Geórgia Costa destaca o potencial do município e ainda aponta condições de expansão da atividade.

“Resende tem capacidade para ser uma referência Nacional, como hoje é Boituva-SP; faltava apenas um empresário que investisse, encarando o esporte não apenas como uma brincadeira, mas como uma potencialidade para fomentar outros setores além dos benefícios que o esporte proporciona à saúde; como à economia, ao turismo… E isso é um ganho muito grande para a cidade como um todo; além do céu bonito; todo colorido!”, destaca.

Projeção

A intenção do investidor em manter as atividades no local foi ressaltada pelo novo gestor do local. Marcello Costa ressaltou que o investimento tem tudo para repercutir o Novo Aeroclube no cenário nacional. “Temos a intenção de formar profissionalmente novos pilotos. Trazer campeonatos brasileiros e até mundiais. O aeroporto tem a capacidade, a estrutura através das excelentes intenções do empresário, então, temos tudo para que isso repercuta. Sem contar que Resende tem excelentes condições climáticas e áreas de escape”, concluiu.

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2 Comentários

CELSO DUTRA MOURA 29 de junho de 2018, 12:26 - 12:26

Boa tarde! Todo e qualquer investimento no Aeroporto Agulhas Negras é bem-vindo. Entretanto, para que a verdade seja a protagonista, o aeroporto nunca esteve abandonado, como foi citado pelo candidato a deputado, Raphael Gattás. Os investimentos, e o próprio arquivo do Jornal A Voz da Cidade é testemunha, tanto aconteceram durante a gestão do prefeito Rechuan, que até uma linha regular da Trip tivemos em Resende. O investimento foi na limpeza, em equipamentos e treinamento de uma brigada, além de outras ações. Tenho outras contestações, mas isso fica pra depois. OBRIGADO!

Edgar Moreira Gomes 29 de junho de 2018, 12:39 - 12:39

Fazer justiça , o aeroporto foi regulamentado e estruturado no governo Rechuan, nunca o aeroporto foi tão bem tratado e equipado como nesta época. Seria bom o Jornal, que sempre optou p lá verdade , verificar a épica de suas reportagens para restabelecer a verdade é não ao discurso fácil de pré candidatos .

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