Novembro: mês da segurança aquática

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Oi pessoal!

Essa semana vamos falar sobre um assunto muito importante, segurança aquática.  Meu amigo, Marco Nascimento, é profissional de Educação Física, professor e guardião de piscina, formado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro. Nos conhecemos quando ele trabalhava no Sesi Resende. Na época que eu nadava por aqui, antes de ir para o Sesi de São Paulo.

Deixo aqui o espaço para ele, fiquem atentos às informações!

Verão e férias são sinônimos de diversão!  Com isso a procura de locais com praias, rios, lagos e piscinas aumentam. Mas para poder aproveitar de forma segura esse ambiente aquático devemos tomar alguns cuidados para que as férias não virem um pesadelo.

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 16 brasileiros morrem afogados diariamente, 47% dos óbitos ocorrem até os 29 anos de idade, os rios e represas tem 75% dos acidentes fatais, já 52% das mortes entre um e nove anos de idade ocorrem em piscinas residenciais.

Em um ambiente com água, nunca se deve descuidar das crianças, sempre as mantenha por perto e quando eu digo perto, é perto mesmo! O afogamento acontece rápido ele é silencioso, então fiquem atentos!

Nas piscinas observe se tem a presença de um ‘guardião de piscina’ e equipamentos de salvamento. Não nade e mergulhe perto de ralos e dutos de aspiração. Não confiem somente em boias e coletes, mantenham as crianças que não saibam nadar no raso.

Nas praias evite os locais com ondas fortes e mantenham a água na altura do joelho. Obedeça a sinalização sobre locais seguros e se o mar estiver muito agitado não entre.

Nos rios, lagos e cachoeiras procure se informar onde é raso, entre devagar e nunca mergulhe, pois pode haver pedras, galhos e outros objetos no fundo que podem causar acidentes graves. No verão são comuns as cabeças de rio, por conta das chuvas, muito cuidado! Evite rios e cachoeiras em períodos de chuva.

Se alguém estiver se afogando, chame ajuda e jogue algo que flutue para a vítima se manter respirando até que ela saia da água ou o socorro possa chegar até ela. Não pule na água! A vítima pode te agarrar e você também se afogará. O salvamento deve ser feito por um profissional da área.

Com uma vítima inconsciente, chame ajuda, 193 – Corpo de Bombeiros – e inicie as manobras de ressuscitação (compressões torácicas e ventilação), se não souber, mantenha a vítima deitada de lado e aquecida e aguarde o socorro chegar.

O salvamento em praias é feito pelo guarda-vidas e nas piscinas pelo guardião de piscina, obedeçam e respeitem esses profissionais, eles estão lá para garantir a segurança e o bem-estar de todos.

Agradeço ao Marco pelas dicas! Não se esqueça de curtir minha página no Facebook: Matheus Gonche e de me seguir no Instagram: @gonchematheus. Todas as colunas publicadas aqui no A VOZ DA CIDADE estão também no meu site: www.matheusgonche.com.br.

Até semana que vem!

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