Nova pesquisa do IBGE aponta aumento de 0,21% na alimentação

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SUL FLUMINENSE
Divulgado nesta terça-feira, dia 25, novo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a prévia da inflação de outubro, medida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA-15). De acordo com os dados, a alimentação em domicílio cresceu 0,14% e contribuiu para a alta do índice no mês. Nas cidades da Região Sul Fluminense, os altos preços das frutas e legumes também têm gerado queixas dos consumidores.
Segundo o levantamento do IBGE, o grupo de alimentação apresentou alta de 0,21% no mês, puxado pela alimentação em domicílio, que cresceu 0,14%. Ainda de acordo com o levantamento IBGE, o mesmo índice apontava queda de 0,86%. Sendo assim, a grande alta nos preços foi conferida nas frutas, na batata-inglesa, no tomate e na cebola, que contribuíram em peso para o resultado final do mês.
FORA DOS PRATOS DE MUITA GENTE
Em Volta Redonda, como em outras cidades do estado e do país, esses legumes têm deixado de fazer parte dos pratos de muita gente. É o caso da dona de casa Suely Campos Machado, de 49 anos. Segundo ela, batata, tomate e cebola só entram na casa dela quando tem alguma promoção. “Só venho aqui nesse supermercado ou em qualquer outro quando tem promoção de legumes e verduras, mesmo assim às vezes o preço ainda está alto. É assustador”, declarou a mulher que foi encontrada pela reportagem do A VOZ DA CIDADE em um supermercado no bairro Aterrado. Disse que não tem como comprar um quilo de tomate por R$ 9, cebola a R$8 e batata a R$7, R$8 e até a R$9. “Sem condições. Adoro uma batata, tomate e cebola. Só que, no preço que está e agora aumentando mais, só quando tem promoção”, completou a mulher.
Ainda de acordo com a sondagem recente do IBG, por outro lado, os preços do leite longa vida, do óleo de soja e das carnes mantiveram a tendência de queda e puxaram o índice geral para baixo. O custo de alimentar-se fora de casa desacelerou e foi de 0,59% em setembro para 0,37% em outubro, com a refeição tendo subido de 0,36% para 0,44% entre o período pesquisado.

 

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