Nova Fábrica de Fraldas de Volta Redonda produzirá também absorventes íntimos

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VOLTA REDONDA

Mais uma Fábrica de Fraldas será aberta na cidade. Segundo informações da Secretaria de Ação Comunitária (Smac), a previsão é que a nova unidade seja instalada no bairro Voldac e comece a funcionar entre o mês de março e abril. A novidade é que no local serão produzidos ainda absorventes íntimos, além de fraldas geriátricas.

De acordo com o secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, uma parceria entre as secretarias de Educação e de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos (Smidh) vai promover um levantamento da demanda de absorventes entre famílias carentes do município. Um dos focos principais será combater a chamada “pobreza menstrual”, que entre outras coisas causa a evasão escolar de meninas que não possuem condições de comprar absorventes.

“A menstruação é um processo natural da vida das mulheres e não deve ser motivo de vergonha ou impedimento para realizar qualquer atividade. Porém, por vulnerabilidade econômica, muitas meninas e mulheres passam dificuldade para comprar o item de higiene pessoal. Por muitas vezes, meninas deixaram de ir à escola durante o período menstrual, causando prejuízos para seu processo educativo. Queremos acabar com isso em Volta Redonda”, disse o secretário.

A Câmara de Vereadores aprovou no ano passado um projeto de lei, do vereador Paulo Roberto Costa Docca, o Paulinho AP, que dispõe sobre o fornecimento de absorventes higiênicos nas escolas públicas de Volta Redonda. O projeto foi sancionado pelo prefeito Antonio Francisco Neto e começa a sair do papel.

Fraldas geriátricas

Com a nova unidade no Voldac, será possível também aumentar em 100% a produção de fraldas geriátricas, que serão doados para Instituições de Longa Permanência e para os programas assistenciais do município, além de atender a rede municipal de saúde. Atualmente, Volta Redonda conta com uma fábrica de fraldas, com capacidade de produzir 500 fraldas geriátricas e mil infantis.

A unidade já existia, sendo reaberta agora nessa administração de Antonio Francisco Neto.

Os primeiros beneficiados com as fraldas produzidas na fábrica foram os abrigados do Lar dos Velhinhos (LVVR), da Legião da Boa Vontade, bem como da Instituição de Longa Permanência para Idosos João Miguel da Silva, conhecido como Asilo Dom Bosco, cuja maioria faz o uso permanente dessas fraldas.

 

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