Nova etapa de capacitação de profissionais é realizada no Hospital Nelson Gonçalves de Volta Redonda

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VOLTA REDONDA
Médicos do Hospital Nelson dos Santos Gonçalves (HNSG) vão passar por nova capacitação. O objetivo é padronizar o atendimento, condutas e uso de equipamentos no atendimento a pacientes com parada cardiorrespiratória (PCR) e intubação orotraqueal. O processo ocorrerá entre os dias 17 e 24 deste mês, nos laboratórios de simulação realística do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), no bairro Três Poços. As inscrições estão sendo feitas na secretaria do hospital.
O administrador do hospital, Reginaldo Moreira, informou que a ação faz parte de um ciclo de capacitação realizada pela unidade hospitalar, voltado para os profissionais que atendem na localidade. A primeira delas, de acordo com o administrador, foi sobre Ventilação Mecânica, destinada aos enfermeiros do hospital. Nas próximas, os assuntos abordados serão sobre Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
PARCERIA É FUNDAMENTAL
Reginaldo Moreira lembrou ainda que a parceria com a UniFOA é fundamental para a implementação do projeto. “Com laboratórios de simulação realística muito bem equipados será possível vivenciar cenários bem próximos da realidade das salas de emergência dos serviços de saúde”, disse o administrador. Lembrou também que o Hospital Nelson dos Santos Gonçalves é uma unidade de Pronto Atendimento em Urgência e Emergência e conta com três leitos na sala vermelha equipados para atender pacientes críticos.
Disse também o coordenador que a coordenação da capacitação ficará sob a responsabilidade dos professores da Faculdade de Medicina da UniFOA, Igor Braz e Rodney Gomes, juntamente com os acadêmicos internos Bruno Setta, Luiza Pereira, Mayra Novaes e Rider Santiago.
O médico Rodney Gomes destacou que iniciar a capacitação dos médicos pela PCR é estratégico. “É um evento dramático cujo atendimento sistematizado e bem executado é capaz de salvar milhares de vidas. Para se ter uma ideia, estudos mostram que cada minuto perdido no atendimento à PCR diminui em 10℅ as chances de sobrevivência”, concluiu.

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