Musicoterapia poderá auxiliar tratamento nas unidades de Saúde Mental de Resende

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RESENDE

As unidades de Saúde Mental poderão aliar a Musicoterapia no tratamento dos pacientes. O Plenário aprovou, recentemente, a indicação do vereador Wilson Nunes Duarte Júnior, o professor Wilson (PL) solicitando ao Poder Executivo um estudo de viabilidade para a implantação de um projeto de Musicoterapia nas unidades de rede de saúde do município para auxiliar o tratamento de saúde mental. A propositura foi oficializada ao prefeito Diogo Balieiro Diniz para ser apreciada.

Ao justificar a indicação, professor Wilson, destacou que a medida visa ser mais uma alternativa para ajudar as pessoas com algum tipo de transtorno psíquico que fazem tratamento nas unidades de saúde mental, principalmente nos Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Adulto e Infantil e o Caps AD. O vereador explica ainda que através de estudos foi constatado que por meio da interação entre o músicoterapeuta e os pacientes, há um estímulo de circuitos neuronais em que os medicamentos não conseguem atuar de forma plena. “Com isso, várias sinapses são ativadas, gerando respostas tanto psíquicas quanto motoras, ocasionando melhora dos padrões comportamentais. Com o intuito de ajudar quem sofre de transtornos mentais, a musicoterapia pode atuar de modo a acalmar e a conectar as pessoas ao momento presente. Dito isso, percebe-se que a musicoterapia se torna um momento de expressão de sentimentos e de gestos. Ela se torna parte fundamental para o tratamento em saúde mental, auxiliando os medicamentos e melhorando a qualidade de vida de todos os usuários dos Centros de Saúde Mental do nosso município”, argumenta o parlamentar.

LANCHES NO CIAD

O retorno da distribuição de lanches para os pacientes do Centro Integrado de Atendimento ao Diabético (CIAD), localizado no bairro Jardim Jalisco, também foi pedido pelo vereador professor Wilson. O vereador disse que o objetivo é melhorar o atendimento oferecido aos pacientes diabéticos e reforçar o acompanhamento preventivo, para evitar as complicações decorrentes da doença. “No CIAD os diabéticos têm conforto, atendimento médico especializado e acesso aos medicamentos necessários, porém grande parte dos pacientes permanecem várias horas na unidade e não conseguem se alimentar de forma adequada, fato que prejudica incisivamente na condição dos portadores dessa doença. Por isso, solicitamos um estudo de viabilidade para que o lanche que era oferecido aos assistidos pelo centro volte a ser distribuído visando evitar complicações aos mesmos como por exemplo, crises de hipoglicemia”, explica.

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