VALENÇA
Um muro de contenção, ainda em construção, na Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, localizada na Rua Dr. Figueiredo, no bairro da Aparecida, desabou na manhã de quarta-feira, dia 1º de outubro. Parte da escola foi atingida. O incidente afetou o funcionamento da unidade escolar. As aulas foram suspensas e alunos e funcionários liberados. Não teve registro de feridos.
Como os funcionários, pais e responsáveis dos estudantes se declaram preocupados e assustados. “Como pai, fiquei muito preocupado. Minha filha estuda na escola, mas graças a Deus ninguém se feriu. A obra do muro é recente. Não poderia ter ocorrido isso. E olha que nem choveu”, destacou o pai de uma aluna da escola.
Ao A VOZ DA CIDADE, o secretário Municipal de Educação, Deyvison Silvestre, informou que o desabamento ocorreu pela manhã antes do início das aulas e logo que os funcionários começaram a chegar foram informados sobre a situação. Os alunos que também que se preparavam para mais um dia de aula, também foram liberados. Ainda de acordo com o secretário, a obra do muro de contenção está no final, com cerca de 90º concluída.
MOVIMENTAÇÃO DE OUTRA OBRA
O secretário explicou ainda, que o desabamento se deu pela movimentação de outra obra em um terreno vizinho, particular. “Provavelmente, o muro não concluído não conseguiu segurar a movimentação de terra do vizinho. Já estamos tomando todas as providências. Estamos aqui desde cedo e já iniciamos o remanejamento das crianças para outras escolas, são cerca de 600 alunos”, contou o secretário, na manhã de ontem, quando estava acompanhando os serviços no local.
Lembrou também o secretário que, a Defesa Civil foi acionada e uma equipe esteve no local e já interditou o prédio. A empresa contratada para a realização da obra de contenção já foi comunicada. Os responsáveis pelo serviço no terreno vizinho também foram acionados. “Estamos tentando resolver a questão desde o momento que fomos avisados. Mas gostaríamos de tranqüilizar a todos. Não houve feridos, já que quando ocorreu o incidente não havia ninguém na escola e a parte afetada não era usada”, concluiu o secretário.