Mulher suspeita de planejar morte do marido é procurada pela polícia

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BARRA MANSA

Um crime que chocou o município há cerca de 14 anos continua sem um desfecho. No dia 7 de dezembro de 2003, o pastor Antônio Carlos dos Santos Cardoso, com então 28 anos, foi assassinado no bairro Abelhas, em uma pista auxiliar da Rodovia Presidente Dutra. Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), a mulher de Antônio, Renata de Cássia Bonaud Rosa Cardoso, 40 anos, é suspeita de planejar a morte. Ela é considerada foragida da polícia e o Portal dos Procurados oferece recompensa de R$1 mil por informações que levem a prisão dela.

Antônio era pastor de uma igreja evangélica e, segundo as investigações, Renata teria planejado o crime, por motivo torpe, por não gostar da forma como estava sendo tratada no casamento. Pelo menos outros dois suspeitos, entre eles um sobrinho dela, teriam praticado o crime, matando a vítima a tiros, a pedido de Renata e em troca de dinheiro. Eles teriam forjado um latrocínio.

O A VOZ DA CIDADE do dia 25 de agosto de 2012 publicou matéria sobre a primeira condenação de Renata, julgada pelo Tribunal do Júri do Fórum de Barra Mansa, pela primeira vez um julgamento feito com a ausência da ré, medida que entrou em vigor em 2008.

A suspeita foi condenada a 20 anos em 2012, e após recorrer da sentença, foi condenada novamente pelo Tribunal do Júri a 14 anos de reclusão, em 2014 – mas em um primeiro julgamento anterior, realizado em 2005, ela havia sido absolvida, porém, o Ministério Público (MP) recorreu da decisão. Um outro suspeito de participação no crime também chegou a ser condenado, mas foi absolvido em seguida. Um terceiro homem, que seria sobrinho de Renata, foi condenado a 13 anos e seis meses. Ele foi preso em flagrante no dia seguinte ao crime por roubo, em Volta Redonda, e quando levado para a 93ª Delegacia de Polícia (DP), teria confessado sobre o homicídio do pastor e contado os detalhes do crime e que eles saíram de São Gonçalo (RJ) de carro para praticar o que haviam combinado.

De acordo com o MP, depois da morte do marido, ela procurou ajuda de policiais militares e na delegacia contou que teria ocorrido um assalto, mas na época levantou suspeita pelo depoimento considerado contraditório. Ela teria contado que o marido estava no local esperando que ela chegasse em um ônibus que fazia a linha Rio de Janeiro/Resende. “Mas quando perguntaram do bilhete da passagem, ela disse que não guardou, e que não tinha conseguido ver o rosto dos autores do crime. Mas em contato com a empresa de ônibus, a polícia apurou que o nome dela não constava na lista de passageiros e que o coletivo não tinha autorização para paradas no local informado pela mesma”, explicou a polícia na época. Após a prisão em flagrante do sobrinho de Renata e a revelação sobre o crime, ela precisou mudar sua versão e contou que na verdade tinha vindo do Rio com ele, mas negou saber que ele planejava matar o seu marido.

PORTAL DOS PROCURADOS

O Portal dos Procurados pede que quem tiver informações a respeito da localização da suspeita, denuncie através dos canais: Whatsapp ou Telegram do Procurados (21) 98849-6099; pela mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, pelo inbox do facebook.com/procurados.org/, ou pelo aplicativo DD. Lembrado que o anonimato é garantido em todos os canais.

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