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Mulher é acusada de invadir desfile e morder Guarda Municipal

Por Andre
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A Guarda Municipal, de Barra Mansa, esteve hoje na 90ª Delegacia de Polícia da cidade para registrar ocorrência contra uma motorista do bairro Santa Rosa. Segundo a queixa, ela teria invadido o desfile de Sete de Setembro da Escola/Creche Favo de Mel, no mesmo bairro, que fazia a travessia da Rua Adolpho Klotz com cerca de 200 alunos e familiares dos mesmos. “Ela jogou o carro nas crianças e me mordeu”, garantiu o Guarda Municipal. Nenhuma criança se machucou.

Solenidade marcava a tradicional cerimônia da Independência do Brasil e contava com crianças de quatro meses a sete anos

A equipe do A VOZ DA CIDADE acompanhou o caso na delegacia e falou com os quatro agentes da guarda que participaram do desfile. “Estávamos fazendo o bloqueio da rua e ela se negou a esperar. Poderia ter dado a volta também, mas se recusou”, disse o guarda, que preferiu não se identificar. “Fui tentar tirar a chave do carro, um Fusca, modelo novo, para impedir a ação, como fiz, e ela me mordeu”, completou o agente, que seguiu para Três Poços para fazer exame de corpo e delito após registrar a ocorrência. “Foi intencional e ela fez por maldade. Ela sabia que estava colocando a vida dos mesmos em risco e assumiu a responsabilidade do que estava fazendo”, atacou o GM.

A VOZ DA CIDADE esteve na escola para conversar com a proprietária da instituição, Luiza de Oliveira Amaral, que estava em estado de choque com o que havia acontecido. Ela explicou que o colégio funciona há 17 anos no Santa Rosa, antes, por dez anos, foi no bairro Verbo Divino, e desde então eles realizam a cerimônia sem nenhum problema. “Nunca aconteceu coisa parecida e estamos até agora sem entender o que aconteceu”, disse.

Segundo Luiza, eles desceram o portão da escola com crianças de quatro meses a sete anos, alguns acompanhados dos pais e outros das ‘tias’, como são chamadas as professoras. Logo na frente estava a banda da fanfarra, com cerca de 40 alunos, e os demais seguindo em pelotão atrás. “Marcamos o desfile para as 9 horas e ele aconteceu com vinte minutos de atraso. Não levou 20 minutos do início ao fim, mesmo com o imprevisto. Desde a semana passada estamos avisando do desfile e ainda fizemos em um horário que não prejudicasse os moradores, inclusive os que estavam em casa acompanharam. A moradora é conhecida aqui do bairro e não entendemos o que motivou a fazer isso”, expôs a dona da escola.


Questionada sobre a reação dos pais das crianças, Luiza comenta que a mulher ficou dentro do carro, pois alguns pais se exaltaram com a situação. “Ninguém encostou nela. Teve bate boca e ela foi a que ficou mais exaltada”, frisou, lembrando que ela tem o alvará para realizar o evento na rua de acordo com a lei e consentimento da Secretaria de Ordem Pública.

Até o fechamento desta edição, a suspeita ainda não havia sido chamada para depor. O carro da mesma foi rebocado, pois estava com a documentação atrasada, para o Pátio da Guarda Municipal.

Segundo o comandante da GMBM, Joel Valcir Pereira, eles receberam várias ligações dos pais ao longo do dia agradecendo a ação. “A revolta deles é que ela começou a se arranhar na frente de todos, para simular que foi agredida pelos agentes. Por isso eles (os pais) começaram a gritar com ela”, contou.

A diretora da escola disse que a instituição fará um abaixo-assinado de agradecimento aos agentes.

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