RIO/BARRA MANSA
O Rio de Janeiro era o único estado da federação a realizar vistoria anual presencial em veículos particulares, e, no fim de 2018, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) aprovou o fim dessa vistoria de veículos pelo Departamento de Trânsito (Detran). No entanto, o pagamento da taxa de licenciamento foi mantida para não comprometer a arrecadação do governo do estado. E para saber a opinião das pessoas sobre essa mudança, o A VOZ DA CIDADE foi até as ruas de Barra Mansa conversar com a população, que demonstraram aprovar a mudança, porém, pontuando questões como: responsabilidade e segurança.
Saiba o que as pessoas acham da mudança:
“Só o estado do Rio de Janeiro que passava por isso e era uma situação totalmente desagradável. Mas, existe outro lado, isso será de grande responsabilidade, pois todos terão que estar cientes do que estarão declarando, para não haver problemas maiores depois”, disse o empresário de 57 anos.
“Acho essa mudança ótima, principalmente para quem trabalha e não tem tempo de ir até o Detran realizar a vistoria. Sem contar a fila que é enorme. Porém, isso aumenta a responsabilidade do motorista, pois se realizarmos uma declaração equivocada, poderemos responder criminalmente”, disse o promotor de vendas, de 32 anos.
“Acho que em todos os estados deveriam ter a vistoria obrigatória presencial. Essa autodeclaração pode por em risco pessoas inocentes por causa da má fé de alguns. Com a vistoria já vemos muitos carros sucateados transitando pelas ruas e dando vários tipos de problemas”, expressou o professor de biologia, de 49 anos.
“Acho que deveria haver um critério para determinados veículos, pois as pessoas realmente abusam. Existem muitos veículos que não têm condição de circular e estão nas ruas”, disse a dentista, de 59 anos, que contou que aprova a nova providência, porém, não para todos os veículos
“A vistoria presencial é uma burocracia enorme, às vezes por bobeira você precisa gastar um dinheiro enorme, que às vezes você não tem naquele momento. Mas essa medida vai ser boa para os cidadãos honestos, mas infelizmente existem aqueles espertos, mas o sucesso, ou não, dessa mudança vai depender das autoridades”, afirmou o vigilante de 49 anos.
O QUE VAI MUDAR
Agora os motoristas terão que realizar uma autodeclaração pela internet, através do site do Detran, assegurando que o carro está em boas condições. Em caso de informação falsa, a lei prevê que o proprietário seja responsabilizado civil e criminalmente. A entrega do documento de licenciamento será feita na unidade do Detran de registro do veículo.
As vistorias continuam sendo obrigatórias para veículos de transporte escolar, de cargas, de transporte coletivo de passageiros e veículos rodoviários de passageiros e, nestes casos, serão feitas pelo Detran ou por órgãos de fiscalização sob coordenação do Departamento de Trânsito.
3 Comentários
Pra quem tem GNV não mudou nada em termos de vistoria, eu acho que a vistoria teria que ser somente feito no sistema de GNV, mas a vistoria vai acontecer no veículo todo, o pior que eu ainda vou ter que fazer uma declaração para o Detran dizendo que o meu carro está em perfeito estado.
e se eu achar que meu carro está ok. e o guarda na rua achar que nao está, como que fica ?
no curso de habilitacao ninguem vira especialista em pneus, lanternas e etc.
só espero que eu nao seja roubado na rua pelas “otoridades”
Se quem é a favor das vistorias me PROVAR que houve queda nos indices de acidentes por causa deste infortunio,tiro meu chapeu.
– Todo o processo,desde o inicio,sempre foi o da ARRECADAÇÃO movida pelas diarias de patios e guinchos,nisso muita gente ganhou rios de dinheiro.
– Até carro novo dá defeito,carros sem condições,até os novos podem ficar.
– O nome disso é HIPOCRISIA.
– Isso só serviu para que vissemos como os governantes tecem artimanhas para extorquir o dinheiro dos menos favorecidos.
– Blitz,tem que retirar das ruas, carros com chassis adulterados,roubados,bondes para bandidos e em alguns lugares do RJ,impedir os arrastoes.
– Mas a gente sabe que o intuito sempre foi outro.