Morre João Bosco Azevedo, ex-vice-prefeito de Resende e presidente do Sinfrerj

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RESENDE

Foi enterrado na manhã desta segunda-feira, dia 3, no Cemitério Municipal Senhor dos Passos, em Resende, o corpo do advogado tributarista, auditor fiscal aposentado e ex-vice-prefeito de Resende, João Bosco de Azevedo, 79 anos, popularmente conhecido como Bosco. Ele faleceu no domingo, dia 2, em virtude de complicações de saúde (neoplasia) e deixou a esposa Sibele Abbud, os filhos Roberta, Rodrigo e Ricardo, além dos netos Gabriela, Vitor, Ticiana, Eduardo, Rafaela e Marcela.

João Bosco de Azevedo era natural de Passa Três, distrito de Rio Claro (RJ), nascido no distrito de Passa Três.  Além de ter sido presidente do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (Sinfrerj), Bosco foi jogador de futebol (goleiro), chegando a ser convidado para fazer uma temporada no Fluminense. Foi contador, economista, advogado, vice-prefeito de Resende e empresário. Teve vários estabelecimentos comerciais na cidade, sendo os mais recentes a JB Moveis, a Casa dos Colchões, Casa e Conforto e a Casa Pronta. Em Resende, João Bosco foi também presidente do Sindicato do Comércio Varejista, entre 1998 e 2003.

Foi atuante na política pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), eleito vice-prefeito na gestão 1983-1988 do também falecido ex-prefeito Noel de Oliveira. Auxiliou a fundação do Partido da Frente Liberal em Resende, que gerou o atual Democratas, também foi militante do Partido Democrático Trabalhista chegando a disputar o pleito a deputado estadual obtendo 8 mil votos e não sendo eleito. Em 2009, retornou ao PTB e novamente disputou as eleições para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), sem êxito.

João Bosco de Azevedo foi vice-prefeito de Resende na gestão de 1983 a 1988 – Foto: Divulgação

SINDICAL

No ano 2000 ele foi para o Rio de Janeiro, onde assumiu o cargo de diretor de aposentados e pensionistas do Sindicato dos Fiscais de Rendas e no ano seguinte foi indicado para a presidência do Sindicato dos Fiscais de Renda do Estado do Rio de Janeiro (Sinfrerj), eleito para mandato de dois anos. Em sua gestão, constitui a sede própria do sindicato e acabou reeleito por mais dois mandatos. Um dos destaques em sua gestão foi a derrubada do teto salarial da categoria imposto pelo então governador Anthony Garotinho. O teto remunerado foi derrubado e após dez anos de luta, foi homologado o acordo que restituiu os cortes efetuados nos salários de toda a classe. Em Resende, João Bosco foi também presidente do Sindicato do Comércio Varejistas, entre 1998 e 2003.

NOTA DE PESAR

A direção do Sinfrerj emitiu nota de pesar pelo falecimento do ex-presidente. O texto cita que Bosco administrou o Sindicato de  janeiro de 2002 a dezembro de 2007 e expressou que “o Auditor Fiscal e sindicalista vai ser lembrado como o presidente que adquiriu a sede própria (dois imóveis no Centro do Rio de Janeiro) e enfrentou a CPI do Propinoduto e intervenção na Sefaz/RJ”. Em julho de 2014, João Bosco foi tema de reportagem do A VOZ DA CIDADE, na coluna de homenagens ‘Gente que faz história’.

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