Morre em Valença homem com suspeita de febre maculosa

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VALENÇA

Faleceu na noite da última segunda-feira, dia 24, o valenciano de 45 anos, Marcelo Mello, por suspeita de febre maculosa. Na sexta-feira, dia 21, ele deu entrada no Hospital Escola de Valença, após ir pescar com os amigos em uma zona rural, em Porto dos Índios, que faz divisa com Minas Gerais (MG). O caso está sendo investigado. Foram realizados os exames para confirmar ou não a doença, que é transmitida por picada de carrapato, mas até a publicação desta nota, os resultados não haviam sido divulgados.

Os outros dois amigos também foram encaminhados para o hospital com os mesmos sintomas, sendo que um deles, de 56 anos, recebeu alta nessa terça-feira, dia 25, e o outro teve que ser transferido para o hospital do Rio de Janeiro.

A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecido como “carrapato estrela” infectado com a Rickettsia rickettsii, e normalmente ocorre quando este artrópode permanece em contato com o hospedeiro por um período de quatro a seis horas. Segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE, a Secretaria Municipal de Saúde começará uma campanha de prevenção e orientação às pessoas que vão às áreas rurais.

Sintomas

Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, a os sintomas caracterizam-se por apresentar início repentino, com febre alta, dor de cabeça, dor muscular intensa, que pode estar associada a prostração, seguidos do aparecimento de machas avermelhadas, principalmente nas regiões da palma da mão e da planta dos pés, podendo evoluir para petéquias, equimoses e hemorragias. O tratamento precoce é essencial para evitar as formas mais graves da doença.

Prevenção

Para quem vive ou vai às áreas rurais, para se proteger é importante facilitar a visualização dos carrapatos e é importante que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras, preferencialmente, de botas. A parte inferior da calça deve ser posta dentro das botas e lacradas com fitas adesivas. Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção.

Quando for retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das rickettsias, que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele. Outro fator importante é evitar levar os cães a esses locais, para evitar que eles se tornem reservatórios de rickettsias.

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