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Modelista barra-mansense se destaca e divulga marca própria em eventos nacionais

Por Roze Martins
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BARRA MANSA

Um ano promissor para a sua carreira. Assim a modelista barra-mansense Karine Priscila, de 41 anos, define seu 2023, quando teve a oportunidade de participar e divulgar sua marca em eventos nacionais realizados na cidade do Rio, e em outros Estados como São Paulo e Belém do Pará.

Desde 2012 atuando nessa área, a profissional viu seus negócios alavancarem em 2020, quando começou a investir na produção de peças de algodão pintadas à mão, com desenhos geométricos feitos com a técnica Batik – técnica de tingimento de tecidos que envolve a aplicação de cera em áreas específicas do tecido para criar padrões decorativos.

Hoje a modelista tem em sua lista clientes famosos como as atrizes Regina Casé e Suzana Pires, as jornalistas Majú Coutinho e Rita Batista e a ex-bbb Sarah Aline, que segundo ela já surgiram em rede nacional com suas peças. Além disso, no ano passado, ela foi responsável em vestir 45 pessoas que estavam envolvidas na produção e participação do Festival Negritudes, promovido em São Paulo pela Rede Globo.

“É impossível não ficar feliz ao ver pessoas com destaque na mídia usando minhas peças e apresentando meu trabalho para uma infinidade de possíveis consumidores da marca Negrita. As pessoas que me conhecem quando veem já logo me marcam nas redes sociais e isso é bem legal para esse evento Negritudes, por exemplo, eu fui contratada por pessoas que já consumiam negrita, que me observavam e me indicaram. Isso é muito gratificante”, comemorou Karine, que também tem suas peças vendidas para influenciadoras da  moda  de luxo como Luisa Brasil e Luana Vieira.

Vendas on-line

Conforme destaca a modelista, desde 2019 ela tem um site criado para comercializar suas peças e artigos, no entanto, com a pandemia é que as vendas foram impulsionadas. Para dar conta da demanda, Karine também precisou investir em uma equipe maior e, hoje, em seu atelier ela conta com duas costureiras e duas pintoras que dão suporte na produção dos tecidos que exigem um cuidado manual.

Além do site www.negrita modas.com, as peças podem ser encontradas em uma loja com endereço em Barra Mansa e Paraty e também em um ateliê localizado no bairro da Lapa, na Capital o Estado. “Comecei como costureira em 2012, quando vendia peças por encomenda e turbantes. Anos depois conheci a técnica de pintura de tecido Batik e foi quando comecei a vender bem. Agora já tenho dez estampas e as encomendas não param de crescer”, destacou.


De Barra Mansa para o mundo

Ao reforçar que 2023 foi um ano promissor, Karine recorda que em janeiro ela teve a oportunidade de participar do Prêmio Brasil Criativo, em São Paulo, onde ficou como uma das três marcas finalistas. “Foi para começar o ano com pé direito, porque esse foi um evento que reuniu pessoas do Brasil inteiro, que tiveram a oportunidade de conhecer a nossa marca”, recorda.

Logo, ela marcou presença no processo de mentoria da Feira Preta, um evento que acontecerá em maio de 2024 no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. “Para essa feira eu fui uma das vinte marcas selecionadas, em todo país, após um processo seletivo. Ela é a maior feira da América Latina sobre empreendedores negros”, contou a modelista.

Em setembro deste ano Karine levou sua marca para a Bienal do Livro, na cidade do Rio, vestindo as irmãs Pétala Souza e Isa Souza, duas escritoras negras que usaram Negrita na abertura do evento. “Foi mais um momento gratificante, já que hoje a Bienal tem grande visibilidade nacional”, disse.

No primeiro semestre a modelista também esteve em Jundiaí, em São Paulo, no “EncontrAfro” e na cidade do Rio, no evento Carandaí 25, que é um movimento que acelera e dá visibilidade a novas marcas que fazem moda autoral brasileira.

Já neste último fim de semana ela participou do Brasil Eco Fashion, em São Paulo, no espaço de Convenções Frei Caneca, onde além de contatos também conheceu outros criativos de moda ecológica.

Segundo Karine, participar de eventos na Capital paulista sempre é uma grande chance de potencializar seu trabalho. “O Rio de Janeiro e São Paulo são os estados que mais compram Negrita. Estar nessas capitais é sempre certeza de bons negócios e propagação da marca”, acrescentou.

Para finalizar, a modelista destacou que em novembro esteve no Mercadoria Industriais de Criatividade (MIC) fomentando pelo Governo Federal, em Belém do Pará, após ter participado do edital que disputou com 20 marcas de moda do país. Ela contou que da Região Sudeste apenas três marcas foram selecionadas, sendo a Negrita uma delas. “Foi uma experiência ótima participar desse evento, de levar a marca para um público de outra região. Fiquei lá uma semana, conheci estilistas indígenas, conversei com compradores do Brasil e do mundo e foi uma troca bem legal com outros criativos. Foram dias bem potentes”, finalizou.

 

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