Mobilização articulada pelo MEP garante matricula de estudante na UFF

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VOLTA REDONDA

A determinação da estudante Pâmela Oliveira, somada à visibilidade e à solidariedade de centenas de pessoas, das lideranças dos diretórios e centros acadêmicos e comunitárias, das autoridades acadêmicas e diretores do Instituto Manuel Marinho, dos servidores atentos, dos professores e membros do Movimento Pela Ética na Política (MEP) provocaram a boa notícia na tarde de quarta-feira, 31. Ela conseguiu sua matricula na Universidade Federal Fluminense (UFF).

Quem garantiu a informação foi a professora Alexandra Anastácio,  Pró-Reitora de Graduação UFF-Niterói, por meio de um comunicado. “Pessoal, aluna Pamela Oliveira já se matriculou. Havia uma pendência e isto já se resolveu. Agradeço muito todos os amigos queridos que se preocuparam com ela, mas peço que divulguem que ela já se matriculou e agora falta só a presencial na coordenação para fazer o plano de estudos”, comunicou a professora.

DEPOIS DO CHORO VEIO A COMEMORAÇÃO

Pamela, depois de muito chorar celebrou e comemorou a conquista. “Me sinto muito melhor, mas vou me sentir ‘aliviada’ quando entrar na UFF e a moça falar, seja bem vinda”, escreveu, lembrando dos apertos e choros que passou desde o anúncio de sua aprovação. “Pamela compareça na UFF-VR, dia 9 de agosto para aula inicial, iremos testemunhar a agradecer a atenção de todos da UFF. Gratidão a vocês ajudou a fazer ‘carga’ para garantir uma empobrecida na universidade pública”, destacou o coordenador do Movimento Pela Ética na Política, José Maria da Silva, o Zezinho.

Vale lembrar que a estudante, oriunda do Pré-Social da UFF (2018), aprovada para cursar Engenharia Metalúrgica na UFF-VR, no segundo semestre 2019, passou a ser uma exemplo de determinação. A obrigatoriedade da confirmação da matricula na UFF-Niterói a levou a pedir apoio e ajuda financeira ao MEP. “Estudei no Instituto Professor Manuel Marinho, passei pelo Pré- Vestibular Cidadão, porém, consegui vaga no pré-vestibular social da UFF. Superei-me graças aos professores, fiz o Enem. O fato de ter que ir à UFF-Niterói apelei. Pedi ajuda ao governo, ninguém me ajudou. A matricula seria segunda, dia 29”, contou Pâmela, que mora com a mãe e a irmã adolescente.

Articulados, professores do Movimento doaram R$160 à Pamela e articularam apoios para acolhê-la e acompanhá-la em sua matrícula em Niterói.  O MEP esteve com a família quando da viagem. Na terça-feira, a jovem teve a triste notícia. “Depois de mais de cinco horas na universidade, entre entrevistas, conferências de documentos e cópias, lamento informar – perdi minha vaga, pois no documento do INSS, segundo eles, faltou assinatura”, declarou a estudante, que no dia seguinte realizou o sonho de se matricular na universidade.

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