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Ministério da Saúde divulga balanço de um ano da febre amarela

Por Gabriella Vicente
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O boletim de fechamento da sazonalidade 2017/2018 de febre amarela, divulgado na segunda-feira, dia 08, pelo Ministério da Saúde, indica que no período de monitoramento de 1º de julho de 2017 a 30 de junho de 2018, foram confirmados 1.376 casos de febre amarela no país e 483 óbitos. Neste período, foram notificados 518 casos suspeitos, sendo que 5.364 foram descartados e 778 continuam em investigação.

Desde maio deste ano, quando foi divulgado o último boletim, houve redução significativa do número de casos da doença no país. No entanto, a vigilância dos casos de febre amarela se manteve junto aos estados, não sendo observados novos surtos.

Próxima sazonalidade

O Ministério alerta à população para a chegada do verão, período de maior risco de transmissão da doença. Essa preocupação se dá porque áreas recém-afetadas e com grande contingente populacional, como as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Minas Gerias e São Paulo, onde se concentraram os maiores índices de casos confirmados, ainda apresentam grande quantidade de pessoas não vacinadas, ou seja, sob risco de infecção. Cabe ressaltar que, esses estados, desde o início deste ano, já são áreas com recomendação da vacina (ACRV). Daí a necessidade de estados e municípios reforçarem as estratégias de intensificação da vigilância e da vacinação em todo o país.


Prevenção

A vacina contra febre amarela é ofertada no Calendário Nacional de Vacinação. De janeiro a outubro deste ano, foram enviados, para todo o país, 29,4 milhões de doses da vacina febre amarela. Todos os estados estão abastecidos. É importante ressaltar que a distribuição de vacinas é realizada mensalmente pelo Ministério da Saúde, de acordo com solicitação realizada pelos estados, que são responsáveis pelo abastecimento dos municípios. O público-alvo para vacinação é constituído por pessoas a partir de nove meses de idade que residem em área com recomendação de vacinação ou que irão se deslocar para essas áreas.

Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (67ª Assembleia Mundial de Saúde – 2014), respaldada em estudos que asseguram que uma dose é suficiente para a proteção por toda a vida. É importante frisar também que, atualmente, não estão sendo aplicadas doses fracionadas e sim a padrão.

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