SUL FLUMINENSE
Os empresários já podem recorrer ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, a instituição começou a operar o programa nessa terça-feira, dia 16. O Ministério da Economia anunciou, na semana passada, que o aporte de recursos do Tesouro Nacional, no valor de R$ 15,9 bilhões, concedido por meio do Fundo Garantidor de Operações (FGO), foi liberado com garantia de até 100% das operações contratadas no âmbito do programa.
Além da composição de garantias, o Pronampe ainda oferece redução de custo e de burocracia, com a dispensa de certidões. “Essa é uma iniciativa de amplo acesso e adesão, que vai em direção ao que a Firjan já vinha pleiteando no Programa Resiliência Produtiva, sobre oferta de crédito para capital de giro às micro e pequenas empresas e atendendo aos principais entraves envolvidos no processo de concessão”, destaca Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro.
A Receita Federal está enviando comunicações aos empresários com relação ao limite de crédito disponível, e outras instituições financeiras estão se preparando para também passar a operar o programa.
CADEIA PRODUTIVA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também anunciou mais duas novas ações para apoiar as empresas afetadas pela crise decorrente da pandemia da Covid-19. Já em fase inicial de operação, o Programa BNDES Crédito Cadeias Produtivas visa oferecer capital de giro para pequenas e médias empresas. A proposta é que empresas-âncoras, com Receita Operacional Bruta (ROB) igual ou superior a R$ 300 milhões, contratem empréstimos diretamente com o BNDES e repassem parte dos recursos para pequenas e médias empresas que façam parte de sua cadeia produtiva. “A ideia é apoiar a manutenção da cadeia produtiva”, frisa Ouverney.
Outra ação anunciada, o Programa Emergencial de Acesso à Crédito, instituído pela MP 975/2020, visa facilitar o acesso das pequenas e médias empresas, por meio do Fundo Garantidor de Investimento (FGI). “O programa, que ainda precisa ser regulamentado, tem o objetivo de atender as médias empresas que ainda não tinham sido contempladas com ações específicas. O FGI entrará compondo as garantias”, explica Ouverney.
Todas as informações sobre linhas de crédito se encontram atualizadas na Cartilha de Orientação de Acesso ao Crédito, elaborada pela Firjan, com o intuito de prover ao empresariado fluminense conteúdo qualificado sobre o assunto.
