Metalúrgicos ressaltam que Justiça reafirma o valor da PLR

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VOLTA REDONDA

Diante da dúvida de vários metalúrgicos, que já foram beneficiados nos processos da Participação em Lucros e Resultados (PLR) dos anos de 1997, 1998 e 1999, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense esclarece que não há diferença de valores a ser paga a esses trabalhadores. Trata-se do resultado de uma ação, julgada em segunda instância pelo Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ).

Ainda de acordo com a direção do Sindicato, o resultado da ação confirmou o valor R$ 836 milhões, pagos aos acionistas na época, como base de cálculo ao que deverá ser pago aos beneficiados no processo nº 0179800-70.2006.5.01.0342, publicado no dia 13 de agosto deste ano. A empresa havia sustentando na Justiça que o valor correto do lucro distribuído aos acionistas naquela época foi de R$ 230 milhões, ao invés de R$ 836 milhões. “Isso reduziria bastante ao que poderá ser pago aos beneficiados pelo referido processo. O que é importante ficar claro para os trabalhadores é que essa decisão poderá vir a influenciar positivamente nos outros processos que ainda tramitam na Justiça”, informou a diretoria do Sindicato.

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Já em relação à Reforma da Previdência, o Sindicato dos Metalúrgicos, sindicalistas, entre outras entidades e especialistas, avaliaram que a reforma segue a lógica de outras mudanças econômicas conduzidas pelo governo, que é a concentração de renda dos mais ricos, retirando recursos das classes média e baixa e, ainda, trazem mais privilégios ao setor financeiro. “Lamentamos que cerca de 75% a ser economizado sairá do Regime Geral de Previdência, em que a grande maioria dos benefícios mal ultrapassa dois salários mínimos. As centrais sindicais enviaram uma carta em que pedem mudanças no texto da proposta. Entre elas, a redução da idade mínima; a garantia de que o cálculo do valor do benefício tenha por base 70% da média das 80% maiores contribuições, mais um ponto percentual para cada ano de contribuição, a melhoria das regras de transição, entre outras”, informou o presidente do Sindicato, Silvio Campos. “Continuamos firmes na luta para que, caso aprovada, fique garantida, pelo menos, essas mudanças”, completou.

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