VOLTA REDONDA
Segundo a direção do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, trabalhadores de toda a região vêm denunciando o excesso de horas. Eles cobram do Sindicato que medidas sejam tomadas no sentido de evitar que essa sobrecarga de trabalho prejudique a saúde deles.
Segundo lembrou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Silvio Campos, diante de um novo cenário econômico, com perspectiva de retomada do crescimento, a tendência é aumentar, cada vez mais, o volume de trabalho, se fazendo necessário que as empresas iniciem a reposição dos postos de trabalho, aqueles que foram fechados em função da crise. Campos diz esperar que as empresas cumpram o compromisso assumido durante as negociações e priorizem a contratação daqueles dispensados no período de baixa produção.
Vale lembrar que, o banco de horas foi uma ferramenta que o Sindicato aceitou negociar por entender que o momento era delicado. Relatou que se trata de uma das ferramentas utilizadas no pacote de negociação para a manutenção dos empregos. De acordo com ele, a partir de agora, o Sindicato entende que nesse momento de alta, o banco de horas deixa de ter a sua necessidade de uso. “A não ser que seja uma ferramenta de flexibilização de horário e que atenda aos trabalhadores”, destacou o presidente.
De acordo com Silvio Campos, no caso da remuneração, o melhor é que não haja horas extras de trabalho para preservação da saúde dos trabalhadores. E que a empresas tenham um quadro de funcionários suficiente que não gere jornadas excessivas. ”Caso contrário, o melhor é que os trabalhadores recebam pelas horas realizadas, com suas bonificações”, concluiu.