Mesmo com sugestão da CDL em manter portas abertas, maior parte do comércio opta por fechar no período da tarde

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BARRA MANSA

Três feriados em um curto espaço de tempo que podem prejudicar o comércio. No último sábado, Dia de Tiradentes, e hoje, dia 23, Dia de São Jorge, o movimento foi pequeno na cidade. Muitas lojas não abriram e as que tiveram o funcionamento normal, o movimento foi, segundo trabalhadores, baixo. Além disso, o comércio tem outro desafio pela frente, o feriado da próxima terça-feira, 1º de maio, Dia do Trabalhador.

A respeito desta segunda-feira, o comércio estava liberado para funcionar normalmente. Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Xisto Vieira Neto, não há como obrigar o lojista a abrir. “Sugerimos, visto a existência de muitos feriados nesse espaço curto de tempo e o dano é grande”, disse. Ontem, por exemplo, Xisto disse que cerca de 60% do comércio abriu. Porém, o A VOZ DA CIDADE percorreu as ruas do Centro na parte da tarde e esse dado se refletia a lojas fechadas. “Muitos comerciantes fecharam as portas depois do almoço”, destacou um vendedor.

“Qual é o foco do feriado? Escritórios fechados, indústrias, escolas fechadas, as pessoas precisam de opção de lazer e aí vão para as ruas para consumir. Assim como no sábado tem esse mesmo perfil. Quem trabalha em feriado ganha folga posteriormente”, explicou o presidente da CDL, frisando que o movimento de ontem foi como um dia normal.

PERDAS EM 2018

Como o jornal informou na edição do dia 19 de abril, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) fez uma estimativa apontando que o comércio varejista brasileiro deve perder R$ 11,3 bilhões em 2018 em decorrência dos feriados nacionais e pontes. Esse montante é 15% superior ao dado projetado em 2017. Esse aumento é motivado exclusivamente pela projeção de crescimento nas vendas do comércio para o próximo ano, uma vez que o número de feriados e pontes em 2018 será o mesmo que em 2017.

 

 

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