VOLTA REDONDA
Depois de anos, chega ao fim o ‘Mais Médicos’. Para muitos, milhares de brasileiros serão prejudicados, já que a parceria trouxe ao Brasil vários profissionais de saúde cubanos para atender população carente. Já outros acreditam no programa, mas aprova sua adequação. No município, a médica colaboradora no Movimento Pela Ética na Política (MEP), Nathalia Lambert Andrade, e ex- aluna do Pré-Vestibular Cidadão fez questão de comentar sobre o programa.
Sem entrar no mérito da polêmica criada em torno do assunto, Nathalia defende o programa ‘Mais Médico’ e sua importância no atendimento médico. “Nos lugares mais distantes e remotos do Brasil e nos grandes centros a saúde pública é dificultada à população carente”, disse a profissional, ressaltando que não é contra o programa, porém nota que faltou transparência no processo. “Eu mesma me inscrevi no programa em 2016, antes da instalação, mas não obtive resposta. Sei também que muitos profissionais não querem os interiores do país”, ressaltou.
A médica disse ainda que, há necessidade que se garanta estrutura mínima para atender a população. “Material de insumos e logística para o profissional é fundamental”, observou, lembrando que na maioria das vezes não se tem material de trabalho, estrutura de moradia, bolsas de apoio. como trabalhar ? ” Indagou Lambert, que por duas vezes reforçou a importância do programa. “ Garantir a qualidade do serviço à saúde, acesso universal como apregoa o SUS, estrutura e a transparência no processo de adesão é fundamental. As vagas devem ser oferecidas primeiramente aos profissionais do país, não tenho objeção aos colegas cubanos”, completou a médica.
Vale lembrar que a médica recebeu, em 2017, o título de mulher destaque, pela Câmara de vereadores de Volta Redonda, referente ao Dia Internacional da Mulher.