BARRA MANSA
A pandemia da Covid-19 fez com que uma simples máscara facial caseira evoluísse para um item de moda. A criatividade vem sendo cada vez mais utilizada na hora de confeccionar os itens. Segundo os profissionais que trabalham com as vendas, os próprios consumidores deram as ideias e, com o aumento das demandas, a produção dos itens cresceu. As máscaras caseiras tiveram ascensão em abril, e inicialmente as lisas eram mais populares na região. Em seguida, vieram as estampadas e agora máscaras do Bob Esponja, Coringa, Batman, Star Wars, Mulher Maravilha, times de futebol, entre outras, são cada vez mais vistas no rosto das pessoas. Além disso, as empresas também estão apostando na confecção das suas logomarcas.
Um dos ambulantes que vende máscaras no Centro de Barra Mansa, contou que começou vendendo máscaras neutras e lisas, mas de repente as pessoas começaram a pedir produtos diferentes. “Os pedidos eram muitos e comecei a aderir a isso. Atualmente as máscaras pretas ainda saem muito, mas as personalizadas são as mais vendidas, principalmente as com símbolo das marcas e as de times de futebol”, destacou.
A microempreendedora Sibele Miguel, de 30 anos, que trabalha com marketing, lida diretamente com o público e destacou que tem observado cada vez mais pessoas com esse tipo de máscara. Segundo ela, muita gente pode ganhar dinheiro com a produção diferenciada. “As modas no Brasil sempre pegam. Isso surgiu como forma de proteção ao vírus, mas as pessoas não deixaram de usar a criatividade. Já vi pessoas usando máscara com a boca do Venom, do Homem Aranha, entre outras coisas. Além disso, as empresas também estão personalizando para que os funcionários fiquem todos no padrão”, disse.
Máscaras personalizadas com logos
Segundo o dono de um atelier de costura de Barra Mansa, Jean Reis, de 36 anos, pequenas empresas estão buscando personalizar as máscaras com sua logomarca. Jean contou que ao observar a tendência das máscaras personalizadas, teve a ideia de oferecer a personalização do produto para as empresas. “Nós bordamos a marca na máscara. Já fizemos a logo de farmácias, papelarias, lojas de doces, material de construção, restaurantes, entre outros”, disse, destacando que a maioria das personalizações ainda são com as pequenas empresas. “Já oferecemos também o bordado às grandes empresas, mas ainda estão aguardando, algumas tiveram que dispensar funcionários”, detalhou.
Jean ainda explicou que começou com as personalizações de logo há aproximadamente apenas um mês. “A variedade de máscaras levam as empresas a quererem um padrão para os funcionários, mas além disso, é uma forma de divulgar a marca”, finalizou.
