VOLTA REDONDA
A Prefeitura Municipal de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Transporte e Mobilidade Urbana (STMU), está implementando novas ciclofaixas em dois importantes bairros da cidade: Santa Cruz e Aterrado. A iniciativa visa complementar o sistema cicloviário existente e em expansão, através das obras em andamento pela cidade.
No Santa Cruz, as novas ciclofaixas – em implementação nas ruas Orlando Jerônimo Telles e Franz João Haasis – são complementares à ciclofaixa da Avenida dos Ex-Combatentes, conectando a avenida principal do bairro a setores mais residenciais internos.
Já no bairro Aterrado, as ruas Simão da Cunha Gago e Coroados, assim como no Santa Cruz, receberão ciclofaixas unidirecionais, permitindo que os moradores circulem por dentro do bairro com bicicletas, reduzindo o uso do automóvel na vizinhança, fazendo um uso mais democrático do sistema viário.
As novas ciclofaixas vão se integrar à Ciclovia 2, atualmente em obras, que interliga Santa Rita do Zarur e Santa Cruz ao Aterrado, passando pelos bairros Voldac, Niterói e Aeroclube. Inicialmente infraestruturas locais, estas ciclofaixas futuramente farão parte de uma rede cicloviária que permitirá ao ciclista percorrer o município e seu bairro com conforto e segurança.
O secretário municipal da STMU, Paulo Barenco, explicou que a iniciativa busca estimular o uso da bicicleta dentro dos bairros, oferecendo aos moradores a opção de realizar suas tarefas cotidianas de uma forma mais saudável e com segurança, ao mesmo tempo em que promove uma redução na velocidade de circulação dos automóveis, e favorece o comércio local.
“Esta iniciativa, de caráter experimental, visa avaliar a receptividade da população e a eficácia das ciclofaixas como ferramenta para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos moradores. Os dados coletados durante essa fase-piloto serão fundamentais no planejamento e execução da expansão do sistema cicloviário em outros bairros da cidade”, explicou o secretário.
O diretor de Mobilidade Urbana da STMU, Gerval de Almeida Júnior, ressaltou que as ruas da cidade têm sobra de espaço para automóveis, coincidindo com pedidos para instalação de quebra-molas.
“Umas das medidas mais efetivas de traffic-calming é justamente a redução da largura das vias – uma condição que induz o motorista a dirigir com mais cautela. Nos locais planos e que oferecem condições favoráveis ao uso da bicicleta, como vias de mão única com largura excessiva, atividade comercial, presença de escolas e faculdades, e espaços de lazer, vimos a oportunidade de fazer um uso melhor do espaço viário e promover a mobilidade sustentável, que sabemos que tem impactos positivos diretos no espaço urbano e na saúde da população”, disse o diretor.