AGULHAS NEGRAS
Mais dois casos suspeitos de Varíola dos Macacos (Monkeypox) foram notificados em Resende. Com esse número, sobe para cinco os casos notificados, sendo que dois deles já foram descartados e três aguardam resultado de exames laboratoriais. Já em Quatis, dos três casos suspeitos notificados, um foi descartado.
Outros dois casos suspeitos de Varíola dos Macacos foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Resende nesta quarta-feira, dia 10. De acordo com as informações, os casos suspeitos foram notificados no município na terça-feira, dia 9. “No total, o município notificou cinco casos notificados da doença. Dois casos os resultados foram negativos. Três casos aguardam resultados e os pacientes estão em isolamento. Assim que tivermos algum caso positivo da doença, imediatamente a população será notificada”, disse o secretário de Saúde do município, Jayme Neto.
Jayme explicou ainda que todas as recomendações do Ministério da Saúde são encaminhadas para os hospitais e unidades de saúde de referência do município, fazendo com que os profissionais da saúde estejam atentos à doença. “O município hoje é capaz de fazer o exame e detectar a doença aqui mesmo, seguindo com os cuidados até o momento direcionados pelas autoridades em saúde do país. A saúde pública de Resende continua atenta e monitora a evolução da doença. No quadro atual, a varíola dos macacos recebe muita atenção e estamos nos reunindo constantemente para debater as atualizações. Tendo dito isso, a atenção maior deve ser pelos grupos de gestantes, puérperas e lactantes, que formam um público mais vulnerável à transmissão”, informou o secretário, acrescentando que os dados epidemiológicos estão sendo diariamente computados e observados pela equipe técnica. “Não há neste momento nenhum motivo para pânico”, destaca.
RECOMENDAÇÕES
O secretário municipal de Saúde, Jayme Neto ainda informou que a prefeitura recebeu um protocolo que recomenda o uso de máscaras principalmente para gestantes, puérperas e lactantes. “Essa recomendação é ainda maior em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus”, disse o secretário, acrescentando que atualmente, agindo de forma preventiva, o município realiza treinamentos para os profissionais de saúde, que são a linha de frente diante dos primeiros cuidados com infectados.
Neto ainda disse que a orientação para a população diz respeito a protocolos de segurança. “Vale dizer que cabe a todos se proteger. Lavar as mãos, usar evitar o contato pessoal e o uso de máscaras. A transmissão da Varíola dos Macacos é um pouco diferente da Covid-19, mas os cuidados são basicamente os mesmos”, explicou.
Outra recomendação da nota técnica do Ministério da Saúde diz respeito ao uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais, seja ele, oral, vaginal, anal.
CASOS SUSPEITOS EM QUATIS
Em Nota de Esclarecimento, a Prefeitura de Quatis, informa que foram registrados, este mês, no município três casos suspeitos da Varíola dos Macacos. “Nenhum dos casos suspeitos tiveram contato com pessoas confirmadas com o vírus. Os pacientes seguem sendo monitorados e estão estáveis”, informa a nota da Secretaria de Saúde, informando que dos três casos suspeitos, um já foi descartado com a chegada do resultado clínico, testando negativo para o vírus. “Restam dois casos suspeitos da doença, nos quais os resultados sairão até o final desta semana. Os suspeitos encontram-se em isolamento domiciliar. Ressaltamos que não há no município nenhum caso confirmado”, reforça a Nota de Esclarecimento.
Segundo a Secretaria de Saúde, a transmissão ocorre por meio de contato com animal ou humano contaminado, através de secreção respiratória, lesões de pele ou objetos contaminados. Os sintomas incluem: início súbito de lesão em mucosa e/ou erupção cutânea, em qualquer parte do corpo, além de febre, dor de cabeça, dor muscular, cansaço e adenomegalia (ínguas). “Seguindo a Nota Técnica da Secretaria de Estado de Saúde e recomendação de prevenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso da máscara, higienização, distanciamento e o uso de preservativo nas relações sexuais, além do isolamento após consulta e apresentação de sintomas, caso seja considerado um caso suspeito”, informa a Secretaria de Saúde.