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Mais de 700 refugiados afegãos conseguiram trabalho formal no Brasil

Por Franciele Aleixo
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INTERNACIONAL

Principais motivos para o deslocamento são crise humanitária e violação dos direitos de mulheres e meninas à educação e ao trabalho.

Em entrevista à ONU News, o representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) no Brasil, Davide Torzilli, explica que as oportunidades de trabalho são um fator que contribui para o processo de integração dos refugiados afegãos no país. 

O representante do ACNUR destaca que o Brasil recebeu, no transcurso de décadas, pessoas refugiadas de várias partes do mundo, que contribuíram para o caráter multicultural do país.

No entanto, Davide Torzilli afirma que esta é a primeira comunidade afegã que está se formando no Brasil. Diferentemente de nacionalidades como sírios ou ucranianos, que já contavam com diásporas em território brasileiro, os refugiados afegãos não possuem laços que facilitem a inclusão e integração.


Por esta razão, o ACNUR empregou diversas estratégias para oferecer maior apoio na recepção dessa população e atender suas necessidades específicas.

Dentre elas estão ampliação de vagas em abrigos, contratação de mediadores culturais, auxílio no acesso a documentação e serviços e oferta de aulas de português com foco em transmitir a cultura do Brasil e facilitar o acesso ao mercado de trabalho.

“O Afeganistão tem sofrido nos últimos 40 anos com conflitos, desastres naturais e uma situação humanitária muito grave, então ter essa oportunidade como dá o Brasil, de ter opções, de recomeçar a sua própria vida, de ter proteção internacional em outro país é uma oportunidade muito grande. O Brasil é um dos poucos países agora no mundo que está dando essa oportunidade para refugiados do Afeganistão”.

Torzilli disse esperar que Portaria Interministerial nº 42, de 22 de setembro de 2023, melhore as possibilidades de integração dos afegãos criando um fluxo entre a emissão dos vistos humanitários com a recepção por organizações comunitárias. A decisão determinou, dentre outras medidas, que os vistos humanitários para pessoas afetadas pela situação do Afeganistão somente poderão ser concedidos nas embaixadas brasileiras em Islamabad, no Paquistão e em Teerã, no Irã.

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