Mais de 400 pessoas foram imunizadas contra febre amarela  neste domingo

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BARRA MANSA

A Secretaria de Saúde de Barra Mansa realizou neste domingo um novo cinturão de bloqueio vacinal contra a febre amarela, dessa vez nos bairros Bocaininha, Siderlândia, Vila Ursulino, Colônia e distrito de Rialto. A Secretaria de Saúde divulgou o balanço da vacinação no município neste domingo. Foram 407 pessoas imunizadas; o motivo da ação foi o resultado positivo para febre amarela de um exame realizado em um mico encontrado morto no bairro Bocaininha.

Além do cinturão de bloqueio, todas as unidades básicas de saúde do município estarão vacinando de segunda a sexta-feira das 8 às 17 horas. A Secretaria de Saúde já imunizou mais de 131 mil pessoas. Desse número,  96 mil foram vacinados desde janeiro deste ano. Dos anos anteriores até 2016, apenas 12 mil tinham se vacinado. Já em 2017 foram 23 mil pessoas protegidas contra a febre amarela.

De acordo com o subsecretário de Saúde, Silvio Daniel, o mico foi encontrado morto dentro do lixo na rua José Batista Resende, no bairro Bocaininha. O primata foi levado imediatamente para a Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental. No dia 18 de janeiro, o animal foi encaminhado para o Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, no Rio de Janeiro, para ser examinado. O resultado saiu pela manhã do último sábado e detectou que a causa da morte.

O subsecretário ainda destaca que uma equipe volante estará visitando as casas para conferir se já tomaram a vacina. Caso ainda não tenham se vacinado, eles serão encaminhados para o posto de saúde.

MACACO NÃO TRANSMITE FEBRE AMARELA

O médico veterinário coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Maurício Iencarelli, destaca que os macacos não transmitem a febre amarela. “É importante reforçar a todos os moradores que os macacos, micos ou saguis servem de alerta de um indicador da doença. Quem transmite a febre amarela é o mosquito, eles são vítimas assim como os humanos. Eles são suscetíveis ao vírus e a infecção confirmada ajuda elaborar a prevenção da doença nas pessoas”, explicou.

Quem praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos pode ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais nº 9065/98 no artigo 32, e pegar de três meses a um ano de detenção, e multa.

Ao encontrar macacos mortos ou doentes (que apresenta comportamento anormal, que está afastado do grupo, com movimentos lentos etc.), o morador deve informar o mais rápido possível à Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental situada à Rua Getúlio Borges Rodrigues, 210, no bairro Boa Sorte ou pelo telefone (24) 3326-2588.

 

 

 

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