VOLTA REDONDA
A Prefeitura de Volta Redonda apresenta bons resultados na causa animal neste ano. Através do Castramóvel Municipal e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), foram realizadas 1.715 castrações em cães e gatos até outubro de 2023. O Castramóvel Volta Redonda segue em manutenção para retomar os atendimentos em janeiro de 2024, após percorrer os bairros Açude, São Sebastião, Santa Cruz, Santa Rita do Zarur, Vila Americana e região do Roma. O primeiro bairro a ser beneficiado no próximo ano será o Padre Josimo, e as datas serão divulgadas nas redes sociais da prefeitura (@prefeituravr).
Vale lembrar que os agendamentos para o Castramóvel são feitos nos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) das localidades. A coordenadora da Vigilância Ambiental de Volta Redonda, Janaina Soledad, comentou que em 2021 o tempo de espera para a castração de uma cadela no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), por exemplo, era em torno de dois anos e, atualmente, a média de espera na fila do CZZ é de quatro meses, para cadelas, e menos de um mês para gatas (fêmeas) e machos (cão e gato). “Essa redução no tempo de espera só foi possível graças ao aumento no número de castrações no CCZ, também por conta da aquisição do Castramóvel Volta Redonda e a parceria com o projeto “RJ Pet”, do Governo do Estado. E, além disso, a prefeitura investiu na compra de equipamentos para melhorar a qualidade e aumentar a segurança das castrações, que são procedimentos cirúrgicos, feitas por médicos veterinários”, disse Janaina.
Os moradores de Volta Redonda que ainda não castraram seu animal de estimação podem entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através do WhatsApp (24) 99233-4480, da Vigilância Ambiental informando raça, tamanho e idade do animal para a castração no local.
PRIMEIRO HOSPITAL VETERINÁRIO
As obras para construção do primeiro Hospital Público Veterinário de Volta Redonda, no bairro Rústico, seguem avançando no município. A unidade vai oferecer atendimento médico-veterinário gratuito para cães e gatos, atendendo toda a região do Médio Paraíba. A construção está sendo feita em parceria com o Governo do Estado, o investimento é de R$ 3,6 milhões.
O hospital está sendo construído em uma área de 3,5 mil metros quadrados, e, depois de pronto, terá 760 m² de área construída com quatro consultórios; ambulatório; recepção; laboratório; salas de raios-x, ultrassonografia, cirurgia e de recuperação anestésica; espaço para tratamento de doenças infectuosas; áreas de esterilização/higienização; e canil.
O projeto da obra foi definido pela prefeitura por meio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPU). A prefeitura doou o terreno, enquanto o Estado foi responsável pelo processo de licitação para escolher a empresa que está executando a obra, além da fiscalização e manutenção da unidade.
FISCALIZAÇÃO CONTRA MAUS-TRATOS A ANIMAIS
O município também possui fiscalização contra maus-tratos a animais através da Coordenadoria de Proteção e Bem-Estar Animal, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA). Foram feitas 322 denúncias durante o ano por meio do número 156 da Central de Atendimento Único (CAU) da prefeitura, e também pelo (24) 3350-7314 da SMMA.
Ana Andrade, coordenadora municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, citou que quando há uma denúncia a primeira providência do órgão é averiguar o local e, comprovando a irregularidade, o morador é notificado. A equipe de fiscalização dá um prazo imediato para o morador se adequar e, caso isso não aconteça, há multa no valor aproximado de R$ 4.100,00 além do registro de um boletim de ocorrência na 93ª Delegacia de Polícia Civil de Volta Redonda (DP) por maus-tratos a animais.
Maltratar cães e gatos é crime ambiental, e a Lei Federal 14.064/2020 estabelece reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda de animais. Caso o crime resulte na morte do animal, a pena pode ser aumentada em até um terço. “A maioria das denúncias que recebemos em 2023 é referente a maus-tratos em geral, falta de comida; água e local adequado para manter o animal, além de encontrar animais acorrentados, principalmente cães. Também nessas fiscalizações houve constatação de bichos machucados sem o tratamento adequado”, concluiu Ana.