Luiz Antônio Corrêa trabalha pela proteção animal no Centro-Sul Fluminense

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SUL FLUMINENSE

Alegria e ansiedade têm sido os sentimentos mais comuns nas reuniões que o deputado federal Luiz Antônio Corrêa realiza pelo estado do Rio de Janeiro para promover a causa da proteção animal. Na última semana ele esteve na Câmara Municipal de Areal para anunciar a chegada de um castramóvel (veículo adaptado para a castração de cães e gatos) para o município e outro para a cidade de Três Rios.

No encontro estiveram presentes o prefeito de Areal, Gutinho Bernardes; o presidente da Câmara Samuel Sanseverino; os vereadores Luis da Papelaria e Valter Luis de Areal; a vereadora de Três Rios, Carol Patinha Amiga; o ex-vereador de Paraíba do Sul, Mário Sérgio e o vereador Léo Corrêa; o secretário de governo de Areal Stefan Vieira e a Secretária de Meio Ambiente Alice Hagge; além de protetores e moradores da região.

Segundo o deputado Luiz Antônio, o objetivo é ajudar municípios menores a reduzirem o número de animais abandonados e os casos de maus-tratos. Ele também cita que essa é uma questão de saúde pública. “Animais nas ruas causam acidentes de trânsito e afetam a saúde pública, porque podem transmitir doenças que afetam tanto humanos quanto outros animais. A forma mais eficiente de reduzir esse problema é a castração, porque evita a procriação indesejada e por consequência o abandono”, disse.

Uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que mais de 30 milhões de cães e gatos estejam em situação de abandono no Brasil. Abandonar ou maltratar animais é crime previsto pela Lei Federal nº 9.605/98. Além disso, uma nova legislação, a Lei Federal nº 14.064/20, sancionada em setembro de 2020, aumentou a pena de detenção que era de até um ano para até cinco anos para quem cometer este crime.

O deputado federal também sugeriu para que os municípios do Centro-Sul Fluminense, como Areal, Três Rios, Paraíba do Sul, Comendador Levy Gasparian e Sapucaia se unam para criar um ‘cinturão’ de proteção animal na região. “Não podemos parar nos castramóveis, é preciso avançar para postos de atendimentos gratuitos aos animais. Para um município sozinho talvez seja difícil gerir, mas com a união fica muito mais viável e eu me comprometo de colocar emendas parlamentares para esse fim”, afirmou.

Abandono aumenta durante pandemia

Embora muitas famílias decidiram adotar ou comprar um animal de estimação para ter uma nova companhia durante a pandemia do Coronavírus, o número de pets abandonados sofreu um relevante aumento. O cenário é confirmado por organizações não-governamentais, pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária e até mesmo pela SaferNet Brasil, organização que monitora conteúdos que violam direitos na internet.

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