Lojistas avaliam as vendas durante a pandemia em Volta Redonda

Por Idel Pinheiro

VOLTA REDONDA

As lojas de Volta Redonda vêm buscando recuperar o fluxo de vendas após um período difícil de fechamento devido à pandemia. O comércio da cidade sofreu com a insegurança econômica causada pelo novo coronavírus, que fez com que diminuísse o movimento de clientes e ao mesmo tempo os obrigou a se reinventar, especialmente, no mundo digital e delivery.

Foram mais de 70 dias de portas fechadas e sem uma estabilização dos casos, a retomada da economia tem sido lenta, principalmente, porque as medidas de flexibilização ainda impõe possíveis fechamentos, caso os eixos estabelecidos junto ao Ministério Público Estadual sejam ultrapassados. O comércio vem seguindo todas as medidas preventivas, como o uso obrigatório de máscara, de higienização das mãos e distanciamento social.

A CDL orienta os comerciantes a respeitar as normas de flexibilização – Fábio Guimas

Segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), Gilson de Castro, o momento não tem sido fácil e as entidades empresariais têm buscado apoiar o comércio, com campanhas e tentado o diálogo com o Poder Público para tentar mudar o acordo entre a Prefeitura e o MP, mas até o momento, nenhuma das propostas apresentadas foi atendida.  “Buscamos medidas, juntos aos órgãos competentes, para fazer com que o funcionamento do comércio ocorresse, da maneira mais segura possível, seguindo todos os protocolos. Não tem sido fácil, mas estamos confiantes que conseguiremos manter a regularidade nessa abertura, para nos recuperarmos dessa crise”, comentou.

Para ele, também é momento de olhar para frente e ter expectativa de dias melhores. Para o empresário Fabiano Cunha, proprietário de uma loja de calçados, manter a positividade também é a saída. “O fato de poder abrir a loja gera uma nova esperança, inclusive para os funcionários que têm uma segurança a mais. Conseguimos ver uma certa melhora no faturamento, apesar dos clientes ainda estarem um pouco tímidos”, avaliou.

O setor de vestuário passou por uma situação ainda mais delicada, já que os clientes ainda não podem experimentar roupas. “Principalmente por sermos focados no público feminino, o fato de não recebê-las na loja é complicado,  mas fortalecemos ainda mais o serviço de delivery, que já trabalhávamos há algum tempo, focando nas divulgação dos produtos nas mídias digitais. Tivemos que conquistar a clientela pelo olhar, à distância. Estamos nos adaptando a esta nova realidade”, comentou Marlene Barraqui, dona de uma boutique.

Com a reabertura, os empresários retomam as forças, mas sem esquecer os cuidados necessários para a segurança de todos. “Com o abre e fecha que vinha acontecendo, o momento foi inconstante, mas agora começamos a ver mais movimento. E, com isso, mantemos a atenção redobrada com os protocolos, sempre nos preocupando com as normas. Atendemos somente um cliente por funcionário, todos de máscara e higienizando as mãos com álcool gel 70%”, afirmou Marcos Machi, sócio-gerente de uma loja de produtos de cama, mesa e banho.

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