Livro de arte conta a história do palacete e proporciona visita em seu interior

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VOLTA REDONDA/RIO

Um dos endereços mais emblemáticos do Rio de Janeiro, o Palácio das Laranjeiras ganhou um livro de arte. Batizada de ‘Palácio das Laranjeiras’, a obra inclui toda a riqueza do histórico imóvel é apresentada em detalhes, através de fotografias de seis profissionais: Edu Monteiro, Andrea Marques, Juan Palma Dias, AC Junior, André Fernandes e Francisco Moreira da Costa. O lançamento da obra acontece nesta quarta-feira, às 20h30min, com uma exposição de fotos no Centro Cultural Fundação CSN.

Duas palestras antecedem o evento. Às 19 horas, profissionais que participaram da obra de restauração do Palácio das Laranjeiras, fotógrafo e da edição do livro promovem bate-papo com o público, que tem entrada gratuita mediante inscrição prévia. A exposição, com 53 fotos selecionadas entre as que compõe o livro, ficará aberta para visitação até o dia 13 de abril, de segunda a sexta, das 9 às 12h30min e das 14 às 18 horas. Sábados, somente sob agendamento. A entrada gratuita. Para participar das palestras é indispensável inscrição prévia: [email protected]

O LIVRO

Produzido por Arco Produções e com patrocínio da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, o livro, bilingue, é uma realização do Ministério da Cidadania e do Governo Federal e terá distribuição gratuita.

O livro inclui ainda, imagens feitas com drones, permitindo a documentação de particularidades da fachada e do teto, além de fotos aéreas. A publicação com autoria de vários profissionais de diferentes áreas  – André Cavaco, Cristiane Maria Suzuki, Gustavo Reinaldo Alves do Carmo, Marcella de Almeida, Maria Regina de Mattos, Mauricio Santos, Raquel De Biase, Renato Marinho Silva, Simone Carvalhar Damasceno Algebaile, Ula Vidal e Vagner Fernandes – , traz um capítulo sobre a última restauração, que devolveu ao Palácio sua beleza original.

Fatos & fotos

O livro conta, de forma resumida, a história do imóvel a partir de seus ambientes, incluindo os elementos decorativos. O acervo, de imensa importância, pertence ao estado do Rio de Janeiro e poucas vezes é visto pelo público em geral, uma vez que o palacete é residência oficial dos governadores do estado.

Exemplar único da arquitetura eclética do início do século 20, o palácio foi cenário de importantes acontecimentos na história do Rio de Janeiro e do Brasil. O imóvel foi palco para o anúncio do AI-5, em 1968, além de quartel-general para a campanha das Diretas Já, em 1984; e ponto de encontro dos governadores que conceberam a Constituição de 1988.

Patrimônio do povo fluminense, é um dos poucos exemplares que, além de manter a arquitetura original, também teve preservados os elementos decorativos e mobiliário. Todas essas preciosidades estão retratadas na publicação.

 

 

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