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Liminar impede greve dos rodoviários em Volta Redonda até resultado da audiência desta terça-feira no MPT-RJ

Por Tânia Cruz
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Pelo menos até o resultado da audiência de hoje, às 13h30min, na sede do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), a greve dos rodoviários de Volta Redonda não poderá ser deflagrada. A paralisação foi aprovada pelos rodoviários da cidade e de outros municípios da região durante a assembléia realizada na última quarta-feira, 22, mas uma liminar concedida ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SindPass), o movimento teve de ser suspenso.

Segundo informou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, José Gama, o Zequinha, além de proibir a deflagração da greve, a liminar determina ainda que a frota de ônibus, que atende a cidade de Volta Redonda, deva circular em horários de pico com pelo menos 70% de sua capacidade e 50% nos demais horários.  Se houver descumprimento da determinação, de acordo com Zequinha, o Sindicato será submetido a uma multa de R$ 30 mil por dia.

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, até a decisão dessa reunião de hoje no Rio, a categoria continua em estado de greve. Zequinha lembrou que a decisão para a greve foi unânime e se na reunião de hoje nada de concreto for decidido, a direção irá, com certeza, deflagrar a greve, já comunicada ao SindPass, o Chefe do Executivo e a todas as empresas de ônibus que atendem os usuários do município.


Vale lembrar que os trabalhadores reivindicam o cumprimento da Lei do fim da dupla função do motorista, que atua também como cobrador, entre outros itens do Acordo Coletivo. Vale lembrar que, tanto os sindicalistas quanto os rodoviários de Volta Redonda, recusaram a proposta oferecida pelo SinDpass como ainda a forma de cobrança das multas de motoristas e cobradores.

Na semana passada, o presidente do SinDpass, Paulo Afonso, declarou ao A VOZ DA CIDADE que não acredita na greve, já que está a disposição para conversar e negociar com o Sindicato da Categoria. Admitiu ainda que não tem como conceder um reajuste salarial maior aos trabalhadores que os 2% já oferecidos. Segundo justificativa de Paulo Afonso, o número de gratuidades aumentou consideravelmente e só seria possível um reajuste maior que os 2%, caso o preço da tarifa de ônibus fosse aumentada, o que não irá acontecer, conforme declarou o prefeito Samuca Silva (Podemos) aos donos das empresas de ônibus da cidade.

 

 

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