Liga acadêmica de nutrição clínica promove seminário

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VOLTA REDONDA

Com o objetivo de objetivo de proporcionar conhecimento científico aos alunos do curso de Nutrição, a Liga Acadêmica de Nutrição Clínica (Lanc) promoveu o Seminário de Alergia Alimentar. O evento aconteceu no Centro Histórico-Cultural, no campus Olezio Galotti do UniFoa.

A atividade contou com três palestras ‘Caracterização da resposta imune na alergia alimentar’, com a professora do curso, Miriam Sales; ‘Alergia alimentar – a visão do pediatra’, com a pediatra Cristiane Pacheco Magalhães; e ‘Desafios no manejo dietético na alergia alimentar’, com a nutricionista Vânia Corrêa.

Ela destaca que reações alérgicas ao leite de vaca, ovo, amendoim, nozes, soja, trigo, peixes e crustáceos, a prevalência de doenças alérgicas em crianças e adultos aumentou drasticamente nas últimas décadas e as alergias alimentares são parte desse aumento. “A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia aponta que 60% das alergias são induzidas por fatores genéticos e 40% por fatores ambientais; o que tem aumentado o índice são os hábitos relacionado à alimentação, ao estilo de vida e até mesmo a escolha do parto: quando o bebê nasce através do parto normal, ele já tem contato direto bactérias e fungos presentes na microbiota da região, o que fortalece o sistema imunológico dos bebês”, explicou a primeira palestrante, informando que alergia alimentar é um distúrbio que envolve o sistema de defesa, a resposta imunológica do ser humano. A intolerância está relacionada a um problema de metabolização do alimento, geralmente associada a um fator enzimático.

O seminário veio como complemento para o conteúdo estudado em sala, de acordo com a presidente da liga, Nathalia Aquino. “A Lanc promoveu uma votação com os alunos com assuntos que eles gostariam que fosse debatido durante um seminário. Desde o segundo período já temos a disciplina e é um assunto que tem chamado muito atenção atualmente, devido ao boom de intolerâncias e alergias alimentares. O evento ainda é uma forma de trazer os profissionais de fora para somar com a nossa vivência dentro do curso”, completou.

O aumento no índice também foi observado nas crianças, segundo Cristiane. “Hoje nós temos um diagnóstico mais bem definido e um conhecimento maior dos profissionais; além disso, temos outros fatores que favorecem, como a exposição alimentar muito cedo para os bebês e a falta ou interrupção do aleitamento materno, que é fundamental para a construção de um sistema imunológico forte para o ser humano”, concluiu.

 

 

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