RIO DE JANEIRO
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) convocou uma plenária no início da noite da última segunda-feira ,16, e marcou uma data para os desfiles acontecerem no próximo ano. A entidade, junto com as 12 escolas do Grupo Especial, decidiram que entre 8 e 11 de julho, tendo-se uma vacina para Covid-19, haverá desfiles no Sambódromo. Também foi determinado que, caso haja o desfile, ele vai acontecer nos moldes tradicionais.
O dirigente da Beija-Flor, Gabriel David, comemorou o resultado da plenária que marcou a data para os desfiles de 2021.“Ao que tudo indica as escolas optaram por fazer o carnaval no início de julho do ano que vem. Formato original. Não se faz carnaval do dia para a noite. Precisamos de tempo para trabalhar e preparar tudo. Agora teremos esse tempo. Se não tiver vacina até lá, óbvio que não vai ter nada. Mas isso é muito improvável. Queria agradecer a todos os presidentes por acreditarem nessa possibilidade e por valorizarem suas comunidades e seus trabalhadores”, comemorou.
O presidente da Liesa, Jorge Luiz Castanheira Alexandre, confirmou a intenção de realização dos desfiles em julho e explicou que um projeto de Lei Federal pode determinar a data para que todo o Brasil realize o carnaval. Deixando muito claro que para que haja condições de realização é preciso haver a vacina. “Estamos trabalhando para ver as condições básicas para realizarmos o evento em julho. As escolas decidiram por isso dependendo das condições sanitárias. A premissa básica é a existência de vacina. Há a possibilidade de um feriado, através de uma lei federal. Estamos definindo outros passos, ouvindo a prefeitura, o governo do estado, a TV Globo. A possibilidade maior é entre os dias 08 e 11 de julho. O carnaval não fica pronto de uma hora para outra. Estamos realizando o planejamento com bastante antecedência e as escolas estão de acordo. O regulamento não deve sofrer nenhuma mudança e o formato será tradicional”, informou.