ITATIAIA
A pedido do vice-presidente da Câmara de Vereadores, Silvano Rodrigues, o Vaninho (PRB), foi realizada nesta segunda-feira, dia 10, da audiência pública “A emissão de gases das empresas instaladas em Itatiaia e a qualidade de vida dos moradores”. A audiência, que aconteceu no plenário Dr. Walter Martins Moreira, teve a participação de 71 pessoas – inclusive, quatro delas usaram a palavra para relatar algum problema e cobrar possíveis soluções dos órgãos competentes. Participaram da audiência o prefeito, Eduardo Guedes, o Dudu (MDB); o vice-prefeito, Sebastião Mantovani, o Jabá; além do secretário de Meio Ambiente, Valter Lúcio; os vereadores: Vander Leite, Leonardo Seixas, Eduardo de Almeida, João Márcio e Andrea do Dilino. Na esfera estadual, quem marcou presença foi o deputado estadual e membro efetivo da Comissão de Saneamento Ambiental da Alerj, Gláucio Julianelli (PSB). Do quadro técnico, os que fizeram parte da mesa a doutoranda e Biogeógrafa da UERJ, Ana Cristina, e o Gestor de Ambiental, Luiz Felipe Cesar.
Vaninho, que faz parte da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, disse que informações discutidas serão encaminhadas ao Ministério Público, ao Executivo municipal, bem como as empresas instaladas em Itatiaia-Divulgação
Segundo informou o vereador Vaninho, que faz parte da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, as informações que foram discutidas durante a audiência serão encaminhadas ao Ministério Público, ao Executivo municipal, bem como as empresas instaladas em Itatiaia. “É a saúde dos moradores de Itatiaia e o nosso Meio Ambiente que estão em jogo. Essa audiência comprovou a insatisfação da nossa população e a preocupação com a nossa saúde. Vamos documentar e encaminhar ao Ministério Público para que possamos, definitivamente, eliminar qualquer dúvida sobre a qualidade do nosso ar e da água”, explicou o parlamentar.
O empresário e Conselheiro de Turismo e Meio Ambiente de Itatiaia, Miguel Monte, parabenizou a iniciativa do vereador Vaninho e destacou a importância de promover outros eventos para mobilizar a população. “Existe uma cadeia de responsabilidades que começa o agente local, no caso da Secretaria de Meio Ambiente, seguindo o bom senso, mesmo não tendo uma análise, pois é uma demanda que dá para ouvir a comunidade, ver por fotografias, e então começar a fazer o trabalho para averiguar o que estão lançando no meio ambiente. É preciso mais do que isso, é necessário mobilizar a população”, frisou Miguel, ex-morador de Penedo – atualmente reside em Resende.
