>
728x90 vacina (1)

Laudo confirma asfixia por afogamento como causa da morte de criança vítima de estupro,  diz Polícia Civil

Por Mônica Vieira
bnr am aniv resende 970x150

PATY DO ALFERES

A Polícia Civil confirmou na manhã desta segunda-feira, dia 28, que o laudo da necropsia revelou que a causa da morte da criança de dois anos, vítima de um estupro no fim de semana, foi asfixia por afogamento. O padrasto da vítima, de 19 anos, é suspeito de ter cometido o crime. O caso aconteceu no último sábado, dia 26, em Paty do Alferes, e foi registrado na 96ª Delegacia de Polícia (DP) de Miguel Pereira.

Ainda segundo a polícia, a criança chegou a ser levada a uma unidade hospitalar, mas não resistiu e morreu na madrugada de domingo, dia 27. A apuração do ocorrido foi conduzida pelo delegado titular da 88ª DP (Barra do Piraí), Antonio Furtado, responsável pelo plantão de área durante o fim de semana.

Ele disse que após analisar as evidências, levantou a suspeita de que o padrasto teria afogado a criança durante o banho, possivelmente como uma tentativa de encobrir o abuso sexual. A hipótese, posteriormente, foi confirmada pelo exame pericial.


Furtado esclareceu que as contradições notadas nas alegações do homem chamaram atenção. Segundo o depoimento do preso, ao retornar após deixar a criança sozinha por aproximadamente dez minutos durante o banho, ele teria encontrado a vítima inconsciente e se debatendo no box do banheiro. “O padrasto chegou a contar, em depoimento, que o enteado estava introduzindo uma escova de dente no ânus”, disse Furtado. No entanto, o delegado destacou a falta de compatibilidade lógica entre as lesões identificadas e as que poderiam ser causadas por tal objeto, indicando que a versão do suspeito não apresenta fundamento.

Furtado explica que o jovem responderá por estupro de vulnerável na modalidade simples, cuja pena máxima é de 15 anos de prisão. Além disso, ele também vai enfrentar a acusação de homicídio qualificado, conforme estabelecido pela Lei Henry Borel, que transformou em crime hediondo os casos envolvendo vítimas menores de 14 anos. Com isso, a pena passa a ser de 30 anos de prisão. O somatório das condenações pode chegar a 45 anos.

“Esse caso é tão brutal, que chega a chocar até mesmo os policiais mais experientes. A partir de agora, o preso está à disposição da Justiça. O caso seguirá sendo investigado pela equipe da 96ª DP, que conduzirá os próximos passos. Estive em Miguel Pereira durante todo o domingo e, felizmente, pude colaborar para elucidação desse crime. Agradeço a dedicação dos peritos e dos policiais envolvidos”, concluiu Furtado.

você pode gostar

Deixe um comentário

Endereço: Rua Michel Wardini, nº 100

Centro Barra Mansa / RJ. CEP: 27330-100

Telefone: (24) 9 9974-0101

Edição Digital

Mulher

Últimas notícias

Expediente         Política de privacidade        Pautas e Denúncias        Fale Conosco  

 

Jornal A Voz da Cidade. Todos direitos reservados.

Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com o uso de cookies. Aceitar todos