Justiça autoriza retirada de tornozeleira eletrônica de Pezão

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PIRAÍ

Desde hoje, quinta-feira, 21, o ex-governador do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Piraí, Luiz Fernando Pezão, está andando mais leve. É que a Justiça Federal do Rio de Janeiro, através do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, autorizou a suspensão do uso de sua tornozeleira eletrônica.

A decisão aponta ordens a serem seguidas pelo ex-governador, como comparecer em juízo para todos os atos designados, proibição de ocupar cargos ou funções públicas no estado ou na cidade do Rio de Janeiro enquanto durar o processo, comunicar eventuais viagens para fora do estado e informar possíveis mudanças de endereço residencial.

Em dezembro de 2019, Pezão deixou o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, onde estava preso desde novembro de 2018. No momento da prisão exercia função de governador, por isso foi enviado para o BEP. A soltura dele foi por uma decisão da Sexta Turma do Superior Tribinal de Justiça (STJ). Desde estão usava tornozeleira eletrônica.

No dia 4 de julho deste ano, o mesmo juiz,  Marcelo Bretas, o condenou a mais de 98 anos e 11 meses de prisão por corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Foi a primeira condenação de Pezão na Lava Jato. A decisão cabia recurso e o ex-governador poderia responder em liberdade.

Essa condenação foi devido a operação Boca de Lobo, que apontou por meio do operador da quadrilha chefiada por Sérgio Cabral, outro ex-governador preso, Carlos Miranda, que Pezão recebia ilegalmente uma mesada de R$ 150 mil quando era vice-governador de Cabral e teria ainda recebido dois prêmios no valor de R$ 1 milhão e um terceiro de R$ 300 mil. No cargo de governador, Pezão é acusado de receber R$ 11,4 milhões da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

 

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