Julgamento de briga de trânsito que terminou em morte acontece nesta quarta-feira, cinco anos após o ocorrido

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Acontece nesta quarta-feira, dia 2, na Comarca de Barra Mansa, por meio de júri popular, o julgamento do caso de uma briga de trânsito que terminou com um rapaz morto e outro gravemente ferido no dia 1º de janeiro de 2014, no bairro Santa Rosa. Hoje, os familiares dos rapazes fizeram contato com o A VOZ DA CIDADE para relembrar o caso e defender que desejam que ‘a justiça seja feita’. Um jovem de 26 anos, que teria agredido os rapazes, será julgado na ocasião.

Após uma agressão Renato Ribeiro da Silva, de 31 anos, acabou indo a óbito e Luiz Fernando Cupertino, na época com 39 anos, ficou gravemente ferido. “Queremos lembrar o que aconteceu e que o acusado não fique impune. Perdemos um ente querido e o outro tem graves sequelas pelo crime até hoje, tendo ficado com o rosto desfigurado”, disse um familiar.

O suspeito do crime responderá por homicídio duplamente qualificado pela ‘futilidade da motivação e pelo emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas, sendo um deles em sua modalidade tentada’.

O CASO

Renato e Luiz foram agredidos por um rapaz com 21 anos na época, após um problema no trânsito. A confusão teve início após Renato tentar passar com seu carro por outros dois veículos que estavam parados – um em cada lado de uma via no bairro Santa Rosa -, sendo um deles o do suspeito. Após Renato expressar sua insatisfação pela situação e sair com o carro, ele foi atrás dos primos para cobrar satisfações. A versão do acusado é que Renato havia ofendido sua namorada. Em contra partida, a versão das testemunhas e parentes das vítimas dizem que não houve nada disso.

Testemunhas relataram que Renato saiu do carro, na Rua Rosa Sverberi e foi falar com o suspeito, para deixar para lá por conta de ser ano novo, porém, ele – que na ocasião era praticante de muay thai – já saiu desferindo um chute que acertou no pescoço de Renato, que já caiu sangrando com o pescoço quebrado. Logo após saiu e desferiu um segundo e um terceiro golpe em Luiz Fernando, que caiu no chão sangrando e sem condições de levantar.

Na época, ao A VOZ DA CIDADE, o delegado da 90ª Delegacia de Polícia (DP) Ronaldo Aparecido, disse que o rapaz seria autuado por homicídio qualificado consumado e homicídio qualificado tentado. Ele pode pegar de 15 a 30 anos apenas pelo homicídio. Por conta da tentativa de homicídio, ele pode ainda pegar de um a dois terços da mesma variação de 15 a 30 anos.

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