Juiz relaxa prisão de suspeito de matar professor do UniFOA

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VOLTA REDONDA
O juiz da 1ª Vara Criminal do município, Flávio de Almeida Souza, relaxou a prisão de Carlos Eduardo Borges Andrade, o Cadu, de 23 anos. Ele que foi posto em liberdade ontem responde na Justiça pelo assassinato do professor Hyder Marcelo Araújo Lima, de 37 anos. O professor, que lecionava no Curso de Ciências Contábeis, no Centro Universitário de Volta Redonda (UniFoa), foi morto em março deste ano, no apartamento onde morava na Avenida Sete de Setembro, no bairro Aterrado.
O próprio Ministério Público (MP), que fez a denúncia contra Cadu solicitou o relaxamento de sua prisão. A justificativa do MP é de que vai depender do resultado do laudo pericial para manter a prisão do suspeito. Em setembro, agentes do MP e da Polícia Civil realizaram a reconstituição do assassinato do professor no apartamento onde a vítima morava. Carlos Eduardo Borges, principal suspeito do crime, participou da reconstituição. Ele foi preso um mês depois do assassinato e indiciado por latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. Foi investigado na ocasião um possível relacionamento íntimo entre Cadu e a vítima.
O CRIME
Na madrugada do dia 17 de março, o corpo do professor foi encontrado na cama, com um pedaço de pano na boca e uma camisa cobrindo o rosto, no apartamento onde ele morava, no Aterrado. O corpo, segundo a polícia, apresentava sinais de estrangulamento. Na ocasião, o assassinato foi descoberto depois que amigos da vítima pediram a um inspetor da 93ª Delegacia de Polícia (DP) para ir ao apartamento porque estavam preocupados, já que o professor não tinha sido visto havia três dias. O inspetor atendeu ao pedido, foi ao imóvel e encontrou a vítima morta. Hyder, que era natural de Angra dos Reis onde a família dele morava, era mestre em Ensino de Ciências de Saúde e Meio Ambiente.
Cadu, o principal suspeito pelo assassinato foi preso no dia 13 de abril na cidade de Vassouras. Foi apurado que Carlos Eduardo Borges de Andrade já havia se relacionado com o professor, mas no dia do velório ele não compareceu, o que despertou a suspeita nas autoridades que investigavam o caso. Quando foi preso, Carlos Eduardo negou o crime, mas na época, a polícia declarou que tinham provas periciais e trabalho de campo dos agentes para afirmar que ele está envolvido. Para a polícia, o crime teve motivação patrimonial e passional. O professor trabalhava no UniFoa desde 2005.

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