Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, na noite deste domingo, 7, o juiz responsável pela propaganda eleitoral em Volta Redonda, Alexandre Pontual, garantiu que a votação em todos os colégios eleitorais da cidade transcorreu bem. Garantiu que, desde às 7 horas, uma hora antes do início da votação, as equipes já estavam nos colégios eleitorais iniciando a fiscalização.
O juiz informou ainda que a cidade foi dividida em quatro zonas de trabalho com o apoio da Guarda Municipal e das Polícias Civil, Militar e Federal. “Houve vários chamados para boca de urna, mas não chegou a dez o número de presos. Entre os presos estava um cabo eleitoral que foi flagrado, sediando eleitores, no fim da tarde em um dos colégios eleitorais. Ele estava com dinheiro para compras de votos e certificado de votação”, contou o juiz, acrescentando que o cabo eleitoral foi levado para a Delegacia de Polícia Federal (DPF), no Aterrado, e amanhã (hoje) prestará novo depoimento.
Pontual declarou também que, pela manhã, outro cabo eleitoral foi detido, levado para a DPF, ouvido e liberado. Explicou que, somente o delegado poderá classificar se terá fiança ou não. Lembrou também que outro caso envolveu um mesário que foi detido após denúncia de que estava sediando uma eleitora por causa da opção dela. “Ele foi ouvido e liberado”, relatou o juiz, garantindo que não deu dez presos nessa eleição.
O juiz explicou que são três as situações dos presos. A primeira cumprindo a Lei 9.999, que é do Juizado Especial, com menor potencial ofensivo, com pena máxima até dois anos. Faz uma audiência, que pode haver um acordo de pagamento com cesta básica. Tem ainda a segunda situação, de acordo com Pontual, que trata-se de crime passivo de fiança, como do cabo eleitoral comprando voto. O terceiro é um caso raro e são duas ou três situações no Código Eleitoral. “É um crime que não cabe fiança. O envolvido vai para a audiência de custódia comigo. Esse ai fica preso e vai para audiência de custodia”, informou, lembrando que, em relação ás urnas, uma teve problema com a imagem do candidato. “Será aberta uma sindicância e remeter para o Tribunal Regional Eleitoral para medidas cabíveis. Não foi comum, o que ocorreu foi muito fake news. Na verdade teve erro de digitação, pois muitas pessoas quiseram votar primeiro para presidente e isso não é possível, mas não se perdeu voto. Em outro caso, a urna teve de ser substituída no bairro Vila Brasília e uma que não imprimiu boletim, mas que foram trocadas”, concluiu o juiz.