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Jovens movimentam o mercado imobiliário de Volta Redonda

Por Idel Pinheiro
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VOLTA REDONDA

A Construtora Nova Fonte e a Caixa Econômica Federal promoveram a assinatura dos contratos de financiamento dos clientes que compraram apartamentos do Residencial Vila Jardim, empreendimento construído no bairro Roma, em Volta Redonda. Os documentos foram assinados na agência da Caixa Econômica, na Vila Santa Cecília.

Na última assinatura de contratos, 17 famílias formalizaram a compra de seus imóveis. “A realidade nos mostra o quanto as pessoas estão empenhadas em realizar o sonho da casa própria e cada vez mais cedo, mesmo diante do atual cenário”, destacou o diretor de Contratos do empreendimento Vila Jardim, Willians Vinicius Gonçalves. Hoje, um dos principais focos das construtoras é o mercado formado pelos jovens, com idade entre 25 e 35 anos. Tal grupo de compradores representa até 30% dos potenciais interessados na aquisição de imóveis na planta e até 80% dos que preferem buscar sua nova moradia com o auxílio de imobiliárias.

O psicopedagogo, Vitor Hugo Guedes Rocha, de 23 anos, é um exemplo. “Comparei diversos residenciais e optei pelo que mais tinha a minha cara. A infraestrutura e acabamento do imóvel me chamaram bastante a atenção”, pontuou. Apesar de jovem, esse é um público realmente exigente e que está mudando a rota de investimento das empresas. É pensando neles que o mercado imobiliário tem investido em empreendimentos com preços mais atrativos que os de antigamente, pois hoje os jovens dessa geração já possuem renda própria e buscam por independência.

O casal Ari do Carmo João Júnior e Nayala Melo, 25 e 23 anos respectivamente, fizeram a compra do apartamento já vislumbrando o futuro. “Antes mesmo de casar, quisemos organizar a nossa vida. Comprar um cantinho era fundamental. Depois que deixarmos o apartamento com a nossa cara, formalizaremos a união”, destacou o noivo.


Essa mudança de perfil é impulsionada pela ampliação do crédito imobiliário de hoje, o que proporciona muito mais facilidade de financiamento, graças à redução dos riscos para os bancos. “A vontade era antiga de ter um imóvel para chamar de meu, apareceu a oportunidade e agarrei. Busquei o auxílio de uma imobiliária e estou muito satisfeita com a compra”, contou Bárbara Tavares, 26 anos.

FGTS

O comprador pode adquirir o imóvel utilizando o FGTS como entrada ou parte dela ou financiar a entrada em 60 vezes. Outra facilidade é a faixa de renda para as famílias que se enquadram no programa de habitação federal, Minha Casa, Minha Vida, de até R$ 9 mil.

TAXA SELIC

No mês de março, por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic para 3,75% ao ano, com corte de 0,5 ponto percentual, de acordo com dados da Agência Brasil. Com a decisão, a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986.

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