A jovem Thamires Rodrigues, de 25 anos, que estava grávida de 38 semanas, foi mais uma mãe que perdeu o bebê, em Volta Redonda, e alega negligência do Hospital São João Batista (HSJB). Com gravidez de risco, a jovem fazia pré-natal na Policlínica da Mulher, mas segundo ela e familiares, quando ia ao hospital não recebia o atendimento necessário.
Amigos da jovem realizavam, durante a publicação desta reportagem, um protesto na Praça Sávio Gama, em frente ao Palácio 17 de Julho, sede da prefeitura.
A jovem, que perdeu o bebê na noite desta quarta-feira, 12, disse que foi a consulta de pré-natal na terça-feira, 11, e foi garantido que estava tudo normal com ela e o filho. Só que na manhã da quarta-feira, ela não sentiu o bebê. Por isso, exames foram feitos e detectaram que o feto já estava morto.
Amigas da jovem criaram um grupo e iniciaram nas redes socais o movimento “Somos Todos Tamires” e marcaram o ato para hoje em protesto também pelas outras mortes suspeitas não só no Hospital São João Batista, mas no Hospital do Retiro e nos Cais Aterrado e do Conforto.
Na edição de quarta-feira, 12, o A VOZ DA CIDADE, com exclusividade publicou matéria sobre a também gestante Juliana Gonzaga, de 42 anos. Até o fechamento da edição, ela já aguardava no Hospital São João Batista há 36 horas a indução do parto normal do natimorto. Ela estava grávida de 32 semanas. Até o fechamento desta nota a ela se encontrava no hospital a espera da dilatação para expelir o natimorto. Outra jovem, Nathália Rodrigues de Menezes, de 22 anos, grávida de 39 semanas e, por ser uma gravidez de risco, também está fazendo pré- natal na Policlínica da Mulher. Disse que há dez dias está sentindo muita dor e sempre indo ao hospital, mas que os médicos não passam nenhum exame para saber como está o bebê. Como já perdeu um bebê há cinco anos, com 22 duas semanas de gravidez, teme que isso se repita.
3 Comentários
Cadê as autoridades competentes, cadê os candidatos a reeleição, na hora de fazer valer nossos votos eles somem.
Muito triste isso nossas crianças morrendo por falta de humanidade quantas vezes chegamos nesse hospital e somos mal atendidos com funcionárioa mal educados tratando o povo com desprezo eu mesma quando morava em VR e precisei de atendimento fui mal atendida e por esse motivo nunca quis ter meus filhos nesse açougue queremos justiça #somostodastamires
Muito triste o ocorrido com a Tamires.
Vimos de perto o empenho da mãe para o bem estar do seu filho, todas as idas ao hospital.
Era nítido, pois Ramires tem.problemas de saúde como cálculo renal e outros, mesmo assim é mais uma mãe que perde seu filho no hospital São João Batista.
Isso sim, poderia ter sido evitado, mas não foi 🙁