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Jovem de Volta Redonda morre afogado em Cabo Frio; média diária no Brasil é de 16 incidentes fatais

Por Carol Macedo
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BRASIL/VOLTA REDONDA

Nesta época do ano, muita gente costuma procurar meios para se refrescar indo às praias, cachoeiras e rios, no entanto, avaliar os riscos é algo fundamental para que o passeio não termine em tragédia. De acordo com a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em média, 16 pessoas morrem afogadas por dia no Brasil, sendo que 44% dessas mortes acontecem no verão e 90% dos óbitos ocorrem por ignorar os riscos, não respeitar limites pessoais e desconhecer como agir.

Ainda segundo os dados, adolescentes tem o maior risco de morte, homens morrem em média 6,7 vezes mais e 47% dos óbitos ocorrem até os 29 anos. Os casos de afogamentos ocorrem mais entre novembro e fevereiro (44%), mais de 65% ocorrem nos finais de semana e feriados e mais de 50% ocorrem entre 10 e 14 horas. Existem variações também quanto a idade e o local dos afogamentos, no qual crianças de um a nove anos se afogam mais por queda em piscinas e espelhos de água em casa e em seu entorno; crianças que sabem nadar se afogam mais por incidentes de sucção pela bomba em piscina; e crianças maiores de dez anos e adultos se afogam mais em águas naturais (rios, represas e praias).

O caso recente de afogamento, foi do morador de Volta Redonda, Welton Oliveira de 27 anos, que morreu na tarde de domingo, dia 5, em Cabo Frio, na praia do Forte. O homem chegou a ser socorrido pelos bombeiros e levado para o Hospital Central de Emergências, mas segundo a prefeitura já chegou ao hospital sem vida.


Prevenção ao nadar

Para evitar casos de afogamento a Sobrasa pontua algumas prevenções a serem tomadas na hora de banhar-se. Nas piscinas, é importante evitar a sucção, prestar atenção nas crianças, cercar as piscinas, observar guarda-vidas presentes (se a piscina for coletiva), saber reagir para ajudar sem se tornar uma vítima.

Nas praias, o Sobrasa orienta que o banhista respeite as sinalizações, nadar próximo ao guarda-vidas e não estar alcoolizado. Já em rios, lagos e represas, o recomendado também é respeitar as sinalizações, não entrar em corredeiras e se for de barco, usar colete salva vidas, e, assim como nas praias, se estiver em perigo, deve-se manter a calma, flutuar e acenar. Caso alguém esteja em perigo, o recomendável é ligar para o 193 e se tiver algum material flutuante, jogá-lo para a vítima, mas nunca entrar na água para salvar alguém.

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