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Israel ataca instalações nucleares no Irã em operação sem precedentes e eleva tensão global

Por Carol Macedo
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TEERÃ

O Oriente Médio amanheceu sob o impacto de uma ofensiva militar sem precedentes. Israel lançou, nesta madrugada, 13, um ataque aéreo massivo contra o Irã, atingindo alvos estratégicos, incluindo instalações nucleares, centros de comando militar e residências de altos oficiais da Guarda Revolucionária. A operação, batizada de “Rising Lion”, é considerada a maior ofensiva israelense já registrada contra o território iraniano.

Segundo autoridades israelenses, mais de 200 aeronaves participaram da operação, que teve como alvos os complexos nucleares de Natanz, Fordow, Khondab e Khorramabad, além de bases militares e residências de líderes da elite iraniana.

Entre as vítimas estão Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), e o general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior iraniano. Informações preliminares apontam ainda a morte de seis cientistas nucleares. O ataque deixou ao menos 78 civis mortos e 329 feridos, segundo agências de notícias internacionais.

Retaliação imediata

Horas após o bombardeio, o Irã lançou mais de 100 drones em direção a alvos estratégicos em Israel. O exército israelense afirmou ter interceptado a maioria dos dispositivos, sem registros oficiais de grandes danos até o momento.

Em pronunciamento à nação, o governo iraniano classificou o ataque como uma “declaração de guerra”, e advertiu que “as portas do inferno estão prestes a se abrir”. O presidente iraniano também convocou reunião extraordinária do Conselho Supremo de Segurança Nacional para definir os próximos passos.

Repercussão internacional


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a operação foi coordenada com os Estados Unidos, embora tenha destacado que a decisão final foi de responsabilidade exclusiva do governo israelense. Em Washington, o presidente Donald Trump afirmou que “ainda há chance de diálogo com o Irã”, mas ressaltou que o país “precisa reconsiderar seu programa nuclear” para que isso ocorra.

O ataque provocou forte reação de governos ao redor do mundo. França, Rússia, Turquia e organizações multilaterais como a ONU pediram moderação para evitar um conflito regional de maiores proporções. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião emergencial para as próximas horas.

Impactos imediatos

A operação causou pânico em cidades iranianas como Teerã, Isfahan e Tabriz, com moradores buscando abrigo e longas filas em postos de gasolina. O espaço aéreo do país permanece fechado. O mercado internacional também reagiu rapidamente, com a disparada do preço do petróleo e do ouro.

Possível escalada

Analistas alertam que o ataque pode desencadear um novo ciclo de violência entre Israel, Irã e aliados regionais, como Hezbollah e milícias apoiadas por Teerã no Iraque, Síria e Líbano.

Enquanto o mundo acompanha com apreensão os desdobramentos da crise, diplomatas tentam evitar uma guerra aberta entre dois dos principais atores do Oriente Médio. No entanto, como disse hoje um oficial iraniano à imprensa estatal: “a resposta virá, no tempo e na forma que escolhermos.”

 

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